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Genes sintéticos dão a células algo para se lembrarem - Scientific American Brasil


Um circuito de resposta genética instalado em uma célula de levedura, o primeiro do gênero a ser construído em uma célula eucariótica – ou seja, com estruturas limitadas por uma membrana, como um núcleo – poderá permitir aos cientistas a criação de células capazes de “lembrar” quando foram expostas a certos sinais, um desenvolvimento que algum dia poderá suspender a disseminação do câncer e melhorar a avaliação de danos ambientais.

Esse projeto – que envolve a construção de um novo gene, um sistema para previsão comportamental e a síntese das funções desejadas – representa um grande passo à frente para o novo campo da biologia sintética, que busca um melhor entendimento e uso do maquinário das células.

“A biologia sintética é uma nova área que realmente empolga os jovens cientistas. Pode ter as coisas começando a funcionar desta forma é uma espécie de validação do campo”, disse Pamela Silver, professora de sistemas de biologia da Harvard University Medical School, e co-autora de um estudo que mostra uma das primeiras reestruturações sintéticas de uma célula eucariótica, descrita na revista Genes & Development. “Apesar de serem uma espécie de experimentos de demonstração”, indicando que a tecnologia é viável, “eles podem ter aplicações mais práticas”.

Entre as aplicações possíveis, disse Silver, estaria a manipulação das células para que possam ser usadas para avaliar a gravidade de um acidente ambiental, como um derramamento de óleo, ao se ativarem genes sintetizados que respondem à presença de uma certa substância química. Elas também poderiam ser programadas para reconhecer e quantificar os danos sofridos por seu DNA – um desenvolvimento que seria de ajuda na prevenção e combate a doenças como o câncer.

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