Estudo da Universidade de Atenas aponta que as pessoas que vivem em montanhas têm uma expectativa de vida maior e coração mais saudável do que as que vivem em planícies.
De acordo com a pesquisa, viver em locais de altitude moderada provoca adaptações no organismo, para garantir a sobrevivência em regiões com baixo teor de oxigênio. Além disso, a necessidade de caminhar em terrenos íngremes pode otimizar a capacidade do coração.
Porém, médicos e especialistas alertam que morar em montanhas pode ser prejudicial para aquelas pessoas que já apresentam problemas no coração.
Quinze anos de pesquisa
Para realizar o estudo, os pesquisadores gregos analisaram 1.150 pessoas durante 15 anos, entre 1981 e 1996. Foram registrados dados sobre a constituição física dos participantes e o histórico de doenças, além disso, foi realizado um estudo sobre os registros de óbitos das cidades analisadas.
Também foram recolhidas amostras de sangue dos participantes, para análise em laboratórios, que comprovou que os níveis de glicose, lipídeos e ácido úrico eram menores nas populações das montanhas.
No estudo, também foi detectado que o índice de mortes por doenças do coração e hipertensão, entre aqueles que vivem em planícies, é maior, sendo que a população das montanhas apresentou 40% menos chances de sofrer com essas doenças.
Fonte: InfoMoney
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