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Newsletter CRBio-01-18/09/2012

NEWSLETTER CRBIO-01 - 18/09/2012


Curso: Levantamento de Plâncton para Licenciamento e Monitoramento Ambiental
Curso: Levantamento de Plâncton para Licenciamento e Monitoramento AmbientalCurso: Levantamento de Plâncton para Licenciamento e Monitoramento Ambiental Ministrante: Biól. Dra. Vanessa Gazulha
Data: 05 e 06 de outubro de 2012
Local: Senge-RS, Porto Alegre (RS)
Informações: (http://www.crbio03.gov.br/eventos/eventos2b.php?id=974


I Workshop Peçonha de Formigas: Pesquisas e Perspectivas
I Workshop Peçonha de Formigas: Pesquisas e PerspectivasData: 01 e 02 de outubro de 2012
Realização: Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC)
Local: Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, Ilhéus (BA)
Informações: http://iworkshopformigasuesc.webnode.com/



Mata atlântica foi esvaziada de mamíferos, diz estudo

O termo parece um palavrão e, de fato, a situação que descreve não é nada bonita: "desfaunação". Ou seja, o sumiço da fauna -- um fenômeno que parece ter afetado 80% da mata atlântica que ainda resta numa região vasta, que vai do leste de Minas Gerais a Sergipe.
Nessas regiões, uma hecatombe parece ter exterminado quase todos os mamíferos pesando mais de 5 kg -- mesmo quando a floresta propriamente dita, à primeira vista, está intacta, mostra um novo estudo, que acaba de ser publicado na revista científica "PLoS ONE".
A pesquisa, feita por uma equipe que inclui os brasileiros Gustavo Canale, da Unemat (Universidade do Estado de Mato Grosso) em Tangará da Serra, Carlos Peres, da Universidade de East Anglia (Reino Unido), Cassiano Gatto (Inpa), Carlos Guidorizzi (ICMBio) e Cecília Kierulff (Instituto Pri-Matas), envolveu um levantamento numa área de mais de 250 mil km 2 de mata atlântica em Minas Gerais, Bahia e Sergipe.
Com ajuda de imagens de satélite e aparelhos de GPS, os pesquisadores mapearam os principais fragmentos de floresta nessa região --cerca de 200. A equipe, então, fez levantamentos rápidos da fauna em cerca de 50 deles. Nos demais casos, entrevistaram moradores da zona rural de cada região, os quais estivessem habituados a visitar a mata e morassem havia anos perto da floresta, em busca de informações sobre as espécies que eles costumavam ver nos fragmentos de floresta.
O alvo da equipe era um conjunto de 18 espécies de mamíferos de porte grande e médio. São animais como onças, antas, veados, tamanduás e macacos-pregos. Um dos critérios para escolher esses bichos específicos como indicadores do estado da fauna nos fragmentos de mata, explicou Gustavo Canale à Folha, foi o fato de que seria fácil para os moradores identificá-los numa conversa com os cientistas.
"A gente queria evitar espécies mais crípticas Mata atlântica foi esvaziada de mamíferos, diz estudo ou ariscas, como gatos-do-mato ou jaguatiricas", afirma ele. "Também são bichos bastante caçados, o que leva os moradores a procurá-los mais na mata. E também são relativamente pouco exigentes em termos de ambiente."
RESTAM QUATRO
O resultado não foi dos mais auspiciosos: das 18 espécies de mamíferos, só quatro, em média, ainda ocorrem por fragmento de mata com tamanho entre 50 hectares e 5.000 hectares.
Mesmo em trechos de floresta considerados muito grandes para o estado atual da mata atlântica (os com mais de 5.000 hectares), só sete espécies, em média, ainda estavam presentes.
Na prática, isso significa que bichos como onças-pintadas, queixadas (um tipo de porco-do-mato), tamanduás-bandeiras, antas e muriquis (o maior macaco das Américas) estão praticamente extintos nesse pedaços importantes da mata atlântica.
Preguiças, pacas, bugios e raposas se saem só um pouco melhor. Os únicos mamíferos a resistirem em mais de metade dos fragmentos estudados são os saguis.
"Uma coisa interessante que nós vimos é que, no caso dos remanescentes florestais, tamanho não é documento", afirma Canale. "A gente esperaria que, quanto maior o fragmento, maior a chance de ele preservar uma diversidade mais ampla de espécies, mas não é o que acontece."
A explicação para o estrago até nos remanescentes florestais maiores, segundo os pesquisadores, é relativamente simples: mesmo quando a mata não era derrubada, a caça nessas regiões continuou e ainda hoje é muito comum, o que acabou com as espécies grandes.
A situação só é diferente, afirmam eles, nos fragmentos que também são áreas protegidas por lei. Nesses lugares, mostra o estudo, a maioria das espécies ainda pode ser encontrada -o que, para os biólogos, indica que é preciso criar mais áreas protegidas de forma efetiva.
DIFERENÇAS REGIONAIS?
Para o biólogo da Unemat, é difícil saber se essa situação desoladora é a mesma em outras regiões da mata atlântica, no Sudeste e no Sul, por exemplo.
"Todo mundo tinha a sensação de que essas espécies estavam dançando na mata atlântica do Nordeste. O que o nosso trabalho é quantificar isso. Não existe uma quantificação comparável para outras regiões, mas pode ser que a situação seja um pouco melhor no Sudeste por razões históricas, pelo tipo de caça preferida, por exemplo. A gente sente que a pressão de caça no Nordeste é mais intensa -- em vez de comer só porco-do-mato ou veado, por exemplo, as pessoas também comem preguiça, comem macaco", explica.
Fonte: Reinaldo José Lopes, Editor de Ciência + Saúde, Folha de SP




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5 de setembro: Dia da Amazônia
5 de setembro: Dia da Amazônia

Com sete milhões de quilômetros quadrados, sendo cinco milhões e meio de florestas, a Amazônia é hoje um dos patrimônios naturais mais valiosos de toda a humanidade.
Este domínio biogeográfico ocupa 60% do território brasileiro e possui uma área que abrange oito países e um território da América do Sul (Brasil, Peru, Colômbia, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname, Venezuela e Guiana Francesa). Estima-se que no Brasil 30 milhões de pessoas vivem na Amazônia.

Embora tenha uma importância ambiental incalculável para o planeta – como lar de uma infinidade de espécies animais, vegetais e arbóreas conhecidas e desconhecidas; como regulador no equilíbrio climático global; e como fonte de matérias primas alimentares, florestais, medicinais e minerais -, a Amazônia é ameaçada por inúmeras atividades predatórias, como a extração de madeira, a mineração, obras de infra-estrutura e a conversão da floresta em áreas para pasto e agricultura.
Veja mais material no site da WWF Brasil: http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/amazonia1/dia_da_amazonia/

Fonte: WWF Brasil




3º Salão Nacional de Divulgação Científica
3º Salão Nacional de Divulgação Científica

A Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) realiza o 3º Salão Nacional de Divulgação Científica Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Soberania Nacional, entre os dias 15 a 19 de outubro de 2012 na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), durante a Semana Nacional de CT. As inscrições serão aceitas até 23 de setembro.

Está aberto o edital para inscrição de trabalhos na Mostra Cientifica do 3º Salão Nacional da ANPG. Poderão apresentar trabalhos estudantes de graduação, pós-graduação e pesquisadores vinculados à instituição de ensino no País.
O objetivo da mostra é difundir a diversidade da produção científica de todos os cantos do País em uma mostra que contemple trabalhos relacionados ao fomento da inovação científica, social, artística e cultural.
 
A programação completa do 3º Salão Nacional de Divulgação Científica será divulgada nos próximos dias. Acesse o edital da 3ª Mostra Científica no site da ANPG : http://www.anpg.org.br.
Fonte: Ascom da ANPG




Revista O Biólogo – Ed. 23 – Jul/Ago/Set 2012
Revista O Biólogo – Ed. 23 – Jul/Ago/Set 2012

- O Biólogo Daniel Martins, coordenador do CRAS, fala sobre reabilitação de animais silvestres
- O vereador Adilson Amadeu comenta sobre os problemas ambientais de São Paulo
- Conheça a Associação Brasileira de Ensino de Biologia no artigo de Dra. Rosana Louro Ferreira Silva e Dra. Daniela Lopes Scarpa
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