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Newsletter CRBio-01-03/08/2015

NEWSLETTER CRBIO-01 - 03/08/2015


CONCEA abre consulta sobre cães e gatos em pesquisa científica
CONCEA abre consulta sobre cães e gatos em pesquisa científica

 

O Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) abriu Consulta Pública, por meio do edital nº 03/2015, para o capítulo "Caninos e felinos domésticos mantidos em instalações de instituições de ensino ou pesquisa científica", que comporá o Guia Brasileiro de Produção, Manutenção ou Utilização de Animais em Atividades de Ensino ou Pesquisa Científica.


As pessoas ou instituições interessadas em participar desta Consulta Pública deverão apresentar suas sugestões até o dia 5 de setembro, por meio de formulário específico.


Os formulários deverão ser encaminhadas ao endereço eletrônico 
consultapubl.concea@mcti.gov.br.

 

Confira o capítulo "Caninos e felinos domésticos mantidos em instalações de instituições de ensino ou pesquisa científica" e o formulário para contribuições baixando os seguintes arquivosDownload  Download

 




CFBio regulamenta atuação do Biólogo em Gestão Ambiental
CFBio regulamenta atuação do Biólogo em Gestão Ambiental

Com o objetivo de regulamentar a atuação do Biólogo na Gestão Ambiental de atividades e de empreendimentos públicos e privados, o Conselho Federal de Biologia (CFBio) publicou no dia 12 de junho a Resolução nº 374/2015.

 

A resolução reitera que o Biólogo é o profissional técnica e legalmente habilitado para atuar na área da Gestão Ambiental, incluindo na elaboração, gerenciamento, planejamento, execução, desenvolvimento, análise, auditoria ambiental e em outras atividades relativas à elaboração de projetos e estudos relacionados.

 

A resolução estabelece as seguintes atividades profissionais na Gestão Ambiental, que poderão ser exercidas no todo ou em parte pelo Biólogo:

- Assistência, assessoria, consultoria, aconselhamento, recomendação;

- Direção, gerenciamento, fiscalização, planejamento, desenvolvimento e execução de projetos ambientais;

- Ensino e treinamento, condução de equipe, especificação, orçamentação, levantamento, inventário;

- Exame, análise e diagnóstico laboratorial, vistoria, avaliação, arbitramento, laudo, parecer técnico, relatório técnico, auditoria;

- Formulação, coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, pesquisa, análise, ensaio, serviço técnico;

- Gestão, supervisão, monitoramento, coordenação, orientação, responsabilidade técnica;

- Manejo, conservação, erradicação, guarda, catalogação;

- Produção técnica, produção especializada, multiplicação, padronização, mensuração, controle qualitativo e quantitativo.

 

São áreas de atuação do Biólogo na Gestão Ambiental:

 

- Análises de Ciclo de Vida;

- Auditoria Ambiental;

- Avaliação de Impactos Ambientais e Estudos Ambientais;

- Avaliação de Conformidade Legal;

- Avaliação de Risco Socioambiental;

- Capacitação e Ensino na Área de Meio Ambiente e Biodiversidade;

- Certificação Ambiental;

- Diagnóstico, Controle, Monitoramento Ambiental e Biomonitoramento;

- Ecodesign;

- Eco-eficiência;

- Economia e Contabilidade Ambiental;

- Ecoturismo;

- Educação Ambiental;

- Elaboração de Políticas Ambientais;

- Elaboração de Projetos e Desenvolvimento Sustentável;

- Fiscalização, Monitoramento e Licenciamento Ambiental;

- Geoprocessamento;

- Gerenciamento Costeiro, de Recursos Hídricos e Bacias Hidrográficas;

- Gerenciamento de Risco;

- Gerenciamento Ambiental de Obras;

- Gerenciamento/Restauração/Recuperação/Remediação de Áreas Degradadas e Contaminadas;

- Gerenciamento e Implantação de Sistema de Gestão Ambiental (SGA);

- Gestão Ambiental Empresarial;

- Gestão, Controle e Monitoramento em Ecotoxicologia;

- Gestão da Qualidade Ambiental;

- Gestão e Tratamento de Efluentes e Resíduos Sólidos;

- Inventário, Manejo e Gestão de Ecossistemas Terrestres e Aquáticos;

- Inventário, Manejo, Conservação e Produção de Espécies da Flora, Fauna e Microbiota;

- Marketing Ambiental;

- Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL);

- Modelagem do Sistema Ambiental;

- Mudanças Climáticas;

- Planejamento, Criação e Gestão de Unidades de Conservação (UCs)/Áreas Protegidas e Elaboração de Plano de Manejo;

- Responsabilidade Socioambiental;

- Saneamento Ambiental;

- Sustentabilidade;

- Zoneamento Territorial e Socioambiental.

 

Considerando o desenvolvimento da Ciência e Tecnologia e a evolução do mercado de trabalho, outras áreas de atuação do Biólogo na Gestão Ambiental poderão ser incorporadas por deliberação do Plenário do CFBio.




Expediente durante o feriado da Revolução Constitucionalista
Expediente durante o feriado da Revolução Constitucionalista

 

Em virtude do feriado relativo às comemorações da Revolução Constitucionalista de 1932, não haverá expediente no CRBio-01 nos dias 9 e 10 de julho, quinta e sexta-feira. Retomaremos nossas atividades normais no dia 13 de julho, segunda-feira.

 




O colapso dos grandes herbívoros
O colapso dos grandes herbívoros

De acordo com uma revisão publicada recentemente na revista Science Advances, 60% das espécies remanescentes de grandes mamíferos herbívoros – aqueles com massa corporal igual ou maior que 100 quilogramas – correm risco de extinção. Quase todas as populações ameaçadas estão nas nações em desenvolvimento.

Os dados são da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) e foram levantados por cientistas de vários países, sob coordenação de William Ripple, da Oregon State University, nos Estados Unidos. Entre os autores está o pesquisador brasileiro Mauro Galetti, do Departamento de Ecologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Rio Claro.

“Lugares como a savana africana estão se tornando paisagens vazias e isso não é apenas uma questão ética ou estética. Afeta o funcionamento dos ecossistemas naturais. Todas essas espécies desempenham funções ecológicas importantes e, se elas desaparecerem, ninguém conseguirá substituí-las”, disse Galetti em entrevista à Agência FAPESP.

Das 74 espécies de mamíferos terrestres que compõem o grupo dos grandes herbívoros, 71 ocorrem em países em desenvolvimento e somente 10 nos países desenvolvidos. A única representante brasileira no grupo é a anta (Tapirus terrestres), que pode chegar a 300 kg e também está sob ameaça de extinção.

De acordo com o artigo, os grandes herbívoros ocupam atualmente, em média, apenas 19% das suas áreas de ocorrência históricas. “Isso é exemplificado pelo elefante (Loxodonta africana), pelo hipopótamo (Hippopotamus amphibius) e pelo rinoceronte negro ocidental (Diceros bicornis), que hoje ocupam pequenas frações de suas áreas históricas na África. Além disso, muitas dessas espécies em declínio são pouco conhecidas cientificamente e necessitam seriamente de pesquisas ecológicas de base”, ressaltam os pesquisadores.

Também no caso da anta, disse Galetti, a área de ocorrência vem encolhendo nos últimos anos. Os cientistas não sabem ao certo qual é o tamanho da população remanescente no país. “Originalmente, a anta era encontrada em praticamente todos os biomas brasileiros, mas hoje já há vários lugares da Mata Atlântica em que ela desapareceu. As causas principais são a caça ilegal, o desmatamento, a expansão agrícola e atropelamentos”, afirmou.

A caça, a expansão da pecuária e as mudanças no uso da terra – que incluem perda de habitat, invasão humana (como construção de estradas), plantações e desmatamento – são apontadas no artigo como as principais ameaças para os grandes herbívoros. A vulnerabilidade desses animais é agravada pelo fato de se reproduzirem lentamente.

A caça ilegal voltada à obtenção de partes valiosas do corpo, como, por exemplo, presas e chifres, tem causado um declínio dramático na população de elefantes e rinocerontes em partes da África e na Ásia Meridional, revertendo décadas de esforços de conservação, disse o artigo.

A perda de habitat é uma ameaça significativa principalmente na América Latina, na África e no sudeste da Ásia e, segundo os autores, a causa tem origem nos países desenvolvidos e em sua demanda por produtos agrícolas e outras commodities.

“O Sudeste da África tem a maior taxa de desmatamento nos trópicos e, se o ritmo se mantiver, a região poderá perder 75% de suas florestas originais e quase metade de sua biodiversidade até o fim deste século”, ressaltaram os cientistas.

No caso da América do Sul, o processo de defaunação pode ter tido início há 10 mil anos, coincidindo com a chegada do homem ao continente. “Havia espécies de preguiça gigantes, tatus do tamanho de um fusca e outras menos conhecidas, mas a região já foi transformada em uma paisagem vazia. Há uma controvérsia na literatura científica sobre a principal causa ter sido o clima ou as ações humanas. Os impactos para o ecossistema estão só começando a ser compreendidos”, disse Galetti.

Consequências

Por consumirem grandes quantidades de vegetação, explicou o pesquisador, esses mamíferos ajudam a moldar a estrutura dos ecossistemas, prestando serviços como ciclagem de nutrientes, dispersão de sementes e controle de fogo.

“A quantidade de matéria orgânica que esses animais reciclam é enorme. Se eles desaparecerem em biomas como o cerrado brasileiro ou a savana africana, a vegetação vai crescer, secar e eventualmente vai pegar fogo”, disse Galetti.

No Brasil, acrescentou o pesquisador, espécies de plantas que possuem sementes grandes, como jatobá (Hymenaea courbaril), buriti (Mauritia flexuosa) e palmito amargoso (Syagrus oleracea), e muitas outras plantas são dependentes da anta para dispersão.

“Além disso, as antas competem por alimento com diversos roedores, ajudando a controlar populações prejudiciais à saúde humana por transmitir doenças como hantavirose. A anta também é um dos poucos animais que servem de presa e ajudam a sustentar as populações da onça-pintada (Panthera onca), que por sua vez controlam vários animais que podem ser daninhos ao homem”, disse Galetti.

Os grandes herbívoros são a principal fonte de alimento para animais como leão (Panthera leo), hiena (Crocuta crocuta), tigre (Panthera tigris) e também para os animais menores que se alimentam das carcaças, como coiotes (Canis latrans), raposas (Vulpes vulpes), corvos (Corvus corax e águias (Haliaeetus spp.).

O declínio dos grandes herbívoros causa ainda efeitos diretos nos humanos, especialmente no que se refere à segurança alimentar nas regiões em desenvolvimento, ressaltou o artigo.

“Estima-se que 1 bilhão de pessoas dependem de carne de caça para subsistência e ela deve diminuir em torno de 80% nas florestas africanas nos próximos 50 anos. Além disso, os mais carismáticos e emblemáticos herbívoros atraem muitos turistas para áreas protegidas. O declínio do turismo deve afetar as balanças comerciais e as taxas de emprego principalmente nas áreas rurais do mundo em desenvolvimento”, diz o texto.

Direções futuras

Na avaliação dos autores, o esforço para salvar os grandes herbívoros remanescentes deve incluir a redução das taxas de natalidade humanas, diminuição do consumo de carne de ruminantes, combate da caça ilegal, expansão e maior financiamento de áreas protegidas e combate às mudanças climáticas.

O artigo ressalta ainda a necessidade de pesquisas sobre as espécies mais ameaçadas no sudeste asiático, África e na América Latina, entre elas o Búfalo-anão-de-Mindoro (Bubalus mindorensis), cabra-das-rochosas (Capra walie), suínos da espécie Sus cebifrons e Sus oliveri e outras sobre as quais também há menos de dez artigos científicos publicados. No Brasil, uma espécie de anta recentemente descrita e denominada Tapirus kabomanii pode estar criticamente ameaçada pela caça e mineração na sua área de ocorrência.

“Em particular, mais pesquisas são necessárias para entender como o aumento da densidade humana e da pecuária, a mudança climática, a perda de habitat, a caça e as diferentes combinações desses fatores afetam esses grandes herbívoros”, afirmaram.

Fonte: Karina Toledo | Agência FAPESP 




Curso: "A Conquista da Cidadania LGBT"
Curso: "A Conquista da Cidadania LGBT"

Realizado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) em parceria com a Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, o curso visa sensibilizar os trabalhadores da saúde na temática da diversidade sexual e contribuir para o enfrentamento da homofobia e transfobia no estado de São Paulo, em especial nos serviços públicos da rede de atenção do SUS.
 
O curso é gratuito, com carga de 40 horas, desenvolvidas integralmente na modalidade de Ensino à Distância (EAD), destinado aos trabalhadores de Gestão Estadual e Municipal, Instituições parceiras e Hospitais de Ensino.
 
O curso está estruturado em quatro módulos:
 
Módulo 1: Decifrando a Diversidade Sexual
 
Módulo 2: Direitos Humanos da População LGBT
 
Módulo 3: Educação, Cidadania, Homofobia e Transfobia
 
Módulo 4: Saúde Integral como direito da população LGBT
 
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Conheça a Comissão de Avaliação para Outorga do Selo CFBio em 2015

O Conselho Federal de Biologia designou uma equipe de peso para compor a Comissão de Avaliação para Outorga do Selo CFBio de Qualidade de Cursos de Ciências Biológicas - ANO 2015.

Composta por seis membros Biólogos, sendo um suplente, a Comissão realizará todo o processo de avaliação dos Cursos de Graduação em Ciências Biológicas a partir da documentação enviada por mais de 80 Instituições de Ensino Superior (IES) para a edição de 2015 do Selo CFBio de Qualidade.

Os membros da Comissão foram nomeados por meio da Portaria nº 178/2015. Ao final do processo, eles enviarão ao Presidente do CFBio, Wlademir Tadei, a relação dos cursos que obtiveram 150 pontos ou mais.

Confira os nomes desta distinta equipe:

Sandra Farto Botelho Trufem - Coordenadora

Laurindo Dalla Costa - Secretário 

Vera Lúcia Maróstica Callegaro - Vogal

Marcelo Garcioa - Vogal

Solange Cristina MAzzoni Viveiros - Vogal

Celso Sanchez Pereira - Suplente

O Selo CFBio de Qualidade foi criado por meio da Resolução nº 352/2014 com o intuito de despertar o interesse para a melhoria dos cursos de Ciências Biológicas no País. A outorga do Selo foi regulamentada pela Portaria nº177/2015.

A premiação será concedida, a cada dois anos, aos Cursos de Graduação em Ciências Biológicas melhor avaliados. Para cada edição do Selo CFBio de Qualidade será nomeada uma Comissão de Avaliação, que se reunirá no início do ano de outorga.

Fonte: Assessoria de Comunicação do CFBio 




22º Congresso de Biólogos atraiu cerca de 300 estudantes e profissionais da área, em Cuiabá
22º Congresso de Biólogos atraiu cerca de 300 estudantes e profissionais da área, em Cuiabá

 

O 22º ConBio – Congresso de Biólogos reuniu cerca de 300 estudantes e profissionais de biologia no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá (MT), de 28 de junho a 1º de julho. Realizado pelo CRBio-01 - Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), o evento teve diversas atividades durante os quatro dias, com a participação de vários especialistas de diferentes áreas da biologia. Além das conferências, minicursos e mesas-redondas, fizeram parte da programação o 4º Concurso de Fotografias e o Prêmio Bertha Lange de Morretes.

“O ConBio é um momento oportuno para tratar questões relevantes para o amadurecimento da profissão e também para que os alunos de biologia reflitam melhor sobre a carreira que escolheram”, disse Eliézer José Marques, presidente do CRBio-01, durante a abertura do evento, que contou com a participação do presidente do CFBio - Conselho Federal de Biologia, Wlademir João Tadei. “O evento é muito importante para o desenvolvimento da nossa profissão porque aspectos mais técnicos e também questões voltadas à valorização da atividade do biólogo fazem parte da agenda”, disse Tadei.

 Entre as atividades, o segundo dia foi marcado pela realização de 10 minicursos ocorridos simultaneamente, com carga horária de 8 horas, cada. Animais Peçonhentos, Unidades de Conservação, Biotecnologia Aplicada ao Agronegócio, Avaliação Ambiental Estratégica e Veículos Aéreos Não Tripulados e suas Aplicações Ambientais foram alguns dos temas desenvolvidos pelos especialistas convidados pela organização do ConBio, que contou com a adesão de mais de 200 estudantes e profissionais. Ao fim dos minicursos, todos receberam certificado de participação.

Estudante da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS), Reny da Silva Rodrigues elogiou a qualidade do curso e o evento. “É a melhor das três edições que já participei. Tudo bem organizado, lugar gostoso e muito receptivo. Sobre o curso, se tivesse que dar uma nota, daria a maior que pudesse”, declarou a aluna, que participou do minicurso Birdwatching, sobre a atividade caracterizada pela observação de pássaros, ministrado pelo biólogo Guto Carvalho, referência no assunto e coordenador do Avistar (Encontro Brasileiro de Observação de Aves).

Atuação, formação e perspectivas futuras para os professores de biologia, conservação da biodiversidade, doenças tropicais e políticas públicas foram alguns dos temas abordados no terceiro dia do evento em conferências e mesas-redondas. Também foi reservada para este dia a estreia do Roda-Viva, um novo formato dentro do evento, com especialistas ao centro sendo sabatinados pelos congressistas presentes. O herptólogo Giuseppe Puorto, que falou sobre a Vida do Cientista, e o botânico Arnildo Pott, que contou causos de seus 35 anos de pesquisa sobre o Pantanal, foram os convidados.

Para encerrar o evento, o último dia foi marcado especialmente pela revelação dos melhores trabalhos científicos que concorreram ao Prêmio Bertha Lange de Morretes (este ano, foram mais de 100 inscritos), e também pelo resultado do 4º Concurso de Fotografias do CRBio-01. Venceram, respectivamente, Relação do Solo com a Riqueza de Leguminosas Lenhosas no Chaco Brasileiro, trabalho realizado por estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), e a foto Amor Pantaneiro, da estudante Rosiane Carvalho, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).  

Realizado a cada dois anos, o próximo ConBio ainda não tem uma cidade definida para 2017, mas é provável que a 23ª edição ocorra no estado de São Paulo. 

 

Para conferir imagens do evento, acesse a página do CRBio-01 no Facebook: www.facebook.com/crbio01.

 




CFBio participa de reunião do Fórum dos Conselhos da Saúde em Brasília
CFBio participa de reunião do Fórum dos Conselhos da Saúde em Brasília

O presidente do Conselho Federal de Biologia (CFBio), Wlademir João Tadei, e a Conselheira Secretária Vera Lúcia Callegaro participaram na quinta-feira (18) da 106ª reunião ordinária do Fórum dos Conselhos Federais da Área da Saúde (FCFAS). O encontro aconteceu na sede do Conselho Federal de Farmácia, em Brasília.

Durante a reunião, o coordenador da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), Jorge Venâncio, fez um apelo aos conselhos para se posicionarem contra a redação atual do Projeto de Lei nº 200/2015, que trata da pesquisa clínica em seres humanos. Segundo Venâncio, o projeto é um "retrocesso sem precedentes", posto que extingue o sistema de análise ética e coloca em risco direitos dos participantes da pesquisa.

O coordenador do CONEP explicou algumas mudanças previstas pelo Projeto de Lei apresentado no Senado. Segundo ele, caso a proposta seja aprovada, os participantes de pesquisa perderiam o direito de receber o medicamento após o estudo, mesmo que esteja trazendo benefícios a sua saúde. Apenas em casos excepcionais, o patrocinador ficaria obrigado a dar o medicamento após a pesquisa.

Além disso, o Projeto de Lei permitiria o uso de placebo ("pílula de farinha", que não contém o principio ativo do medicamento) em pesquisas científicas no Brasil, mesmo quando há tratamento conhecido para a doença. Atualmente, o uso de placebo só é permitido quando não há nenhum tratamento disponível.

Venâncio explicou ainda que "o atual projeto ignora os 20 anos de existência do CONEP" e passa o controle da ética em pesquisa para autoridades sanitárias do País, possivelmente a ANVISA. De acordo com ele, a medida acabaria com a independência dos Comitês de Ética em Pesquisa, que ficariam subordinados a empresas, desaparecendo ainda a representação dos usuários. "Isso sem falar no uso indiscriminado do material biológico humano em pesquisas. Quem perde é a sociedade", alegou o coordenador.

Após ouvir os argumentos do representante da CONEP, o coordenador do FCFAS, Cássio Fernando Oliveira da Silva, destacou que será oferecido o mesmo espaço de apresentação aos favoráveis ao projeto, para que seja possível ao Fórum emitir parecer. O CFBio e os demais conselhos que atuam na área da Saúde se propuseram a discutir e avaliar internamente Projeto, a fim de se posicionar oficialmente sobre o assunto.

Ensino à distância e Tecnólogos

A qualidade dos cursos de graduação oferecidos através da Educação à Distância também foi alvo de discussão na 106ª reunião ordinária do Fórum dos Conselhos Federais da Área da Saúde. Sobre a problemática, o presidente do CFBio, Wlademir João Tadei, sugeriu que os conselhos façam um levantamento dos cursos à distância em suas respectivas áreas. "É preciso discutir e buscar uma posição comum, de tal forma que os 14 conselhos que atuam na área da Saúde se unam para trabalhar junto ao Ministério da Educação", defendeu Tadei.

A assessora da Presidência do Conselho Federal de Farmácia, Zilamar Fernandes, também sugeriu aos conselhos uma discussão mais profunda sobre a atuação do tecnólogo nas áreas da Saúde. "Podemos primeiro fazer um levantamento das profissões que possuem tecnólogos afins, para depois discutirmos uma decisão do conjunto", afirmou.

Confira os 14 conselhos que participam do FCFAS

- Conselho Federal de Biologia
- Conselho Federal de Biomedicina
- Conselho Federal de Educação Física
- Conselho Federal de Enfermagem
- Conselho Federal de Farmácia
- Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional
- Conselho Federal de Fonoaudiologia
- Conselho Federal de Medicina
- Conselho Federal de Medicina Veterinária
- Conselho Federal de Nutricionistas
- Conselho Federal de Psicologia
- Conselho Federal de Odontologia
- Conselho Federal de Serviço Social
- Conselho Federal de Técnicos em Radiologia




APRAG realiza curso sobre Manejo Integrado de Formigas e Cupins

APRAG realiza curso sobre Manejo Integrado de Formigas e Cupins APRAG realiza curso sobre Manejo Integrado de Formigas e Cupins, dia 25. Inscreva-se e participe. Mais informações pelo telefone (11) 3876-4015 ou acesse o e-mail www.aprag.org.br 




9º Seminário de Iniciação Científica
9º Seminário de Iniciação Científica

o 9º Seminário de Iniciação Científica do Instituto Florestal de São Paulo, que será realizado no período de 4 a 6 de agosto de 2015. Inscrições até 3 de julho.

http://iflorestal.sp.gov.br/o-instituto/estagios-e-bolsas/seminario-de-iniciacao-cientifica/

 



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