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Globo online | 14/9/2007 09:49:25
RIO - A seca de duas semanas (a última chuva foi em 30 de agosto) no Rio de Janeiro castiga a vegetação e facilita incêndios. No Parque Estadual da Pedra Branca, , que se estende por 12.500 hectares no limite de vários bairros da Zona Oeste e da Baixada de Jacarepaguá, uma área equivalente a 20 campos de futebol já foi destruída pelo fogo.
No Parque Nacional da Tijuca, o fogo também provoca destruição. Os bombeiros tiveram dificuldade para combater o incêndio nesta quarta-feira. São 40 homens trabalhando dentro da mata e um helicóptero que ajuda jogando água por cima. A água é retirada da piscina de uma escola no Alto da Boa Vista. São 500 litros em cada viagem, que se repetem de cinco em cinco minutos. Os bombeiros dizem que a maioria dos episódios de incêndio é causada por ação humana, atos de vandalismo.
A seca deve continuar em todo o estado, segundo previsão da meteorologia. O tempo firme e ensolarado deve permanecer pelo menos até sábado. As temperaturas continuarão acima do normal para esta época do ano.
Um outro incêndio, de grandes proporções, destrói uma grande área do Parque Estadual dos Três Picos, que abrange vários municípios da Região Serrana do Rio. O fogo, que começou no início da noite desta quarta-feira, se alastrou rapidamente em conseqüência do vento forte. O maior foco estava concentrado na altura do quilômetro 55 da RJ-116, na divisa dos municípios de Cachoeira de Macacu e Nova Friburgo.
Em Teresópolis, as chamas mobilizaram 30 bombeiros do quartel local. O maior foco, até a noite de ontem, estava perto do Teresópolis Country Club. Uma moradora contou que a vegetação no fundo das estradas México, Guatemala e Peru estava sendo destruída.
No Parque Nacional da Tijuca, o fogo também provoca destruição. Os bombeiros tiveram dificuldade para combater o incêndio nesta quarta-feira. São 40 homens trabalhando dentro da mata e um helicóptero que ajuda jogando água por cima. A água é retirada da piscina de uma escola no Alto da Boa Vista. São 500 litros em cada viagem, que se repetem de cinco em cinco minutos. Os bombeiros dizem que a maioria dos episódios de incêndio é causada por ação humana, atos de vandalismo.
A seca deve continuar em todo o estado, segundo previsão da meteorologia. O tempo firme e ensolarado deve permanecer pelo menos até sábado. As temperaturas continuarão acima do normal para esta época do ano.
Um outro incêndio, de grandes proporções, destrói uma grande área do Parque Estadual dos Três Picos, que abrange vários municípios da Região Serrana do Rio. O fogo, que começou no início da noite desta quarta-feira, se alastrou rapidamente em conseqüência do vento forte. O maior foco estava concentrado na altura do quilômetro 55 da RJ-116, na divisa dos municípios de Cachoeira de Macacu e Nova Friburgo.
Em Teresópolis, as chamas mobilizaram 30 bombeiros do quartel local. O maior foco, até a noite de ontem, estava perto do Teresópolis Country Club. Uma moradora contou que a vegetação no fundo das estradas México, Guatemala e Peru estava sendo destruída.

Globo online | 14/9/2007 09:49:59
WASHINGTON - Dos gorilas das planícies africanas aos corais das ilhas Galápagos, mais de 16.300 espécies de plantas e animais se encontram ameaçadas de extinção, afirmou na quarta-feira a União Internacional de Conservação da Natureza ao lançar sua Lista Vermelha, uma publicação anual. Um quarto dos mamíferos, um em cada oito pássaros, um terço dos anfíbios e 70% das plantas analisadas estão sob risco. A lista é encabeçada pelo gorila da planície, que saiu da categoria "sob risco" para "criticamente em perigo" - a outra categoria adotada é "vulnerável". Nos últimos 25 anos o número de exemplares dessa espécie caiu 60% na África por causa, principalmente, do vírus Ebola e da caça.
Dos países analisados, Brasil, Austrália, China e México concentram o maior número de espécies ameaçadas. As demais espécies da Lista Vermelha estão à beira de entrar no rol das ameaçadas ou carecem de dados mais representativos.
No documento, descrito como a avaliação mais bem fundamentada a respeito da situação dos animais e das plantas da Terra, o grupo analisou 41.415 espécies e descobriu que, dessas, 16.306 correm perigo, disse Craig Hilton-Tailor, principal responsável pela lista.
Essa cifra representa um acréscimo de 188 espécies de seres vivos em relação ao número do ano passado, afirmou Hilton-Tailor. E, ainda assim, a quantidade de espécies ameaças deve ser ainda maior, acrescentou.
- A estimativa é subestimada. Sabemos que é subestimada - afirmou o membro do grupo. - Olhamos apenas a ponta do iceberg quando se trata das espécies existentes e que são conhecidas pela ciência - acrescentou.
O mesmo quadro se observou no Brasil, que este ano apareceu com 725 espécies listadas contra 721 no ano passado.
- A extinção das espécies é algo sem precedentes, inclusive no Brasil. O grande mote não é fazer lista de espécies ameaçadas, mas retirá-las da lista - disse ao GLOBO ONLINE Lídio Coradin, gerente de recursos genéticos do Ministério do Meio Ambiente, para quem "o grande trabalho que precisa ser ampliado é o da educação ambiental".
" A extinção das espécies é algo sem precedentes, inclusive no Brasil "
O número total de espécies extintas chegou a 785 e outras 65 só são encontradas em cativeiro ou cultivo restrito.
A União Internacional de Conservação da Natureza - uma entidade internacional entre cujos membros há países, órgãos governamentais, organizações não-governamentais e milhares de cientistas - pretende "influenciar, encorajar e ajudar as sociedades" a preservarem a natureza e os recursos naturais.
Apesar de não ter grande influência sobre as decisões do governo dos EUA a respeito da preservação da vida selvagem porque o país atua nessa área por meio de sua Lei das Espécies Ameaçadas, a entidade possui peso em várias nações, com destaque para os países em desenvolvimento, que não conseguem avaliar a situação de suas espécies.
Três das novas espécies adicionadas à lista deste ano são corais de Galápagos, que se vêem ameaçadas pelo fenômeno El Niño (aquecimento das águas do Pacífico) e pelas mudanças climáticas, afirmou o grupo em um comunicado.
O peixe cherne-poveiro brasileiro ("Polyprion americanus") também aparece na lista anual, mas sua situação atual não foi revelada pelo site da organização.
Uma das poucas boas notícias do relatório vem da África. Graças a um programa de conservação, o periquito das Ilhas Maurício saiu da lista de animais à beira da extinção. Nos anos 80, havia apenas dez exemplares vivos da espécie.
Aquecimento da Terra
Hilton-Tailor aponta o aquecimento global como um fator que está contribuindo para a extinção, mas não seria o único.
- Não é fácil identificar se as mudanças climáticas estão ou não levando algumas espécies à extinção - afirmou. - As mudanças climáticas não atuam sozinhas. Elas atuam junto com outras ameaças. E é comum ver a combinação das mudanças climáticas com a ameaça de uma nova doença. Diferentes somatórias de fatores estão levando as espécies para a beira do colapso - emendou.
A Lista Vermelha deve ser lida por autoridades governamentais e pelas pessoas comuns, disse Hilton-Tailor:
- Se todas as pessoas do planeta cooperarem e adotarem um modo de vida sustentável, muitos desses problemas desaparecerão.
O especialista reconheceu, no entanto, que uma cooperação do tipo nunca aconteceu ao longo da história humana.
Dos países analisados, Brasil, Austrália, China e México concentram o maior número de espécies ameaçadas. As demais espécies da Lista Vermelha estão à beira de entrar no rol das ameaçadas ou carecem de dados mais representativos.
No documento, descrito como a avaliação mais bem fundamentada a respeito da situação dos animais e das plantas da Terra, o grupo analisou 41.415 espécies e descobriu que, dessas, 16.306 correm perigo, disse Craig Hilton-Tailor, principal responsável pela lista.
Essa cifra representa um acréscimo de 188 espécies de seres vivos em relação ao número do ano passado, afirmou Hilton-Tailor. E, ainda assim, a quantidade de espécies ameaças deve ser ainda maior, acrescentou.
- A estimativa é subestimada. Sabemos que é subestimada - afirmou o membro do grupo. - Olhamos apenas a ponta do iceberg quando se trata das espécies existentes e que são conhecidas pela ciência - acrescentou.
O mesmo quadro se observou no Brasil, que este ano apareceu com 725 espécies listadas contra 721 no ano passado.
- A extinção das espécies é algo sem precedentes, inclusive no Brasil. O grande mote não é fazer lista de espécies ameaçadas, mas retirá-las da lista - disse ao GLOBO ONLINE Lídio Coradin, gerente de recursos genéticos do Ministério do Meio Ambiente, para quem "o grande trabalho que precisa ser ampliado é o da educação ambiental".
" A extinção das espécies é algo sem precedentes, inclusive no Brasil "
O número total de espécies extintas chegou a 785 e outras 65 só são encontradas em cativeiro ou cultivo restrito.
A União Internacional de Conservação da Natureza - uma entidade internacional entre cujos membros há países, órgãos governamentais, organizações não-governamentais e milhares de cientistas - pretende "influenciar, encorajar e ajudar as sociedades" a preservarem a natureza e os recursos naturais.
Apesar de não ter grande influência sobre as decisões do governo dos EUA a respeito da preservação da vida selvagem porque o país atua nessa área por meio de sua Lei das Espécies Ameaçadas, a entidade possui peso em várias nações, com destaque para os países em desenvolvimento, que não conseguem avaliar a situação de suas espécies.
Três das novas espécies adicionadas à lista deste ano são corais de Galápagos, que se vêem ameaçadas pelo fenômeno El Niño (aquecimento das águas do Pacífico) e pelas mudanças climáticas, afirmou o grupo em um comunicado.
O peixe cherne-poveiro brasileiro ("Polyprion americanus") também aparece na lista anual, mas sua situação atual não foi revelada pelo site da organização.
Uma das poucas boas notícias do relatório vem da África. Graças a um programa de conservação, o periquito das Ilhas Maurício saiu da lista de animais à beira da extinção. Nos anos 80, havia apenas dez exemplares vivos da espécie.
Aquecimento da Terra
Hilton-Tailor aponta o aquecimento global como um fator que está contribuindo para a extinção, mas não seria o único.
- Não é fácil identificar se as mudanças climáticas estão ou não levando algumas espécies à extinção - afirmou. - As mudanças climáticas não atuam sozinhas. Elas atuam junto com outras ameaças. E é comum ver a combinação das mudanças climáticas com a ameaça de uma nova doença. Diferentes somatórias de fatores estão levando as espécies para a beira do colapso - emendou.
A Lista Vermelha deve ser lida por autoridades governamentais e pelas pessoas comuns, disse Hilton-Tailor:
- Se todas as pessoas do planeta cooperarem e adotarem um modo de vida sustentável, muitos desses problemas desaparecerão.
O especialista reconheceu, no entanto, que uma cooperação do tipo nunca aconteceu ao longo da história humana.

Fonte: G1-Globo online | 14/9/2007 09:50:26
Pela primeira vez na história, a chamada Lista Vermelha das espécies em extinção contém três espécies de um dos grupos mais importantes de invertebrados do mar: os corais, cujos corpos comunitários coloridos são o lar de inúmeras criaturas marinhas.
Os três corais, dos quais dois foram classificados como criticamente ameaçados -- a pior categoria da Lista Vermelha --, são naturais das ilhas Galápagos, no oceano Pacífico. A nova classificação é produto da Avaliação Global das Espécies Marinhas, uma iniciativa conjunta da União Internacional para a Conservação da Natureza e da ONG de pesquisa Conservação Internacional (CI). Acredita-se que, entre as principais ameaças aos corais, estejam o aquecimento global e a pesca predatória, que perturbam seu crescimento e saúde.
Os três corais, dos quais dois foram classificados como criticamente ameaçados -- a pior categoria da Lista Vermelha --, são naturais das ilhas Galápagos, no oceano Pacífico. A nova classificação é produto da Avaliação Global das Espécies Marinhas, uma iniciativa conjunta da União Internacional para a Conservação da Natureza e da ONG de pesquisa Conservação Internacional (CI). Acredita-se que, entre as principais ameaças aos corais, estejam o aquecimento global e a pesca predatória, que perturbam seu crescimento e saúde.

Globo online | 14/9/2007 09:50:52
NOVA YORK, EUA - Quatro dos lugares mais poluídos do mundo ficam na Rússia e em duas antigas repúblicas soviéticas, disse na quarta-feira o Instituto Blacksmith, um grupo ambiental independente com sede em Nova York.
Os dez lugares mais poluídos, que ficam em sete países, podem prejudicar a saúde de 12 milhões de pessoas, provocando desde asma e outras doenças respiratórias até defeitos congênitos e a morte prematura, afirmou a entidade.
China e Índia têm dois lugares cada um na lista. A Rússia também tem dois, e os outros quatro estão no Peru, na Ucrânia, no Azerbaijão e na Zâmbia.
- Esses lugares estão sugando a força das populações que os cercam, e não é preciso ciência muito avançada para resolver o problema - disse Richard Fuller, fundador e diretor do grupo.
Segundo ele, projetos simples de engenharia podem tornar muitos dos lugares seguros para a saúde, mas que frequentemente faltam vontade política, dinheiro e capacidade técnica.
O relatório lista também os 30 lugares mais poluídos. Na América Latina, são citados a Cidade do México, pela poluição atmosférica, duas minas no Peru e a bacia Matanza-Riachuelo, na Argentina. A cidade paulista de Cubatão, que constava da lista dos 30 mais poluídos em 2006, não aparece este ano.
A bacia do rio Matanza-Riachuelo sai do oeste de Buenos Aires e deságua no estuário do rio da Prata. O relatório cita a contaminação de crianças por chumbo e por cloro, além de problemas dermatológicos e respiratórios. A poluição é causada por lixo industrial, pelo esgoto e por lixões à beira do rio.
Da lista dos dez mais poluídos, os que pertencem à ex-União Soviética são Dzerzhinsk, um dos principais centros de armas químicas do fim da Guerra Fria, na Rússia; Chernobyl, local do pior acidente nuclear da história, em 1986, na Ucrânia; Norilsk, um centro de mineração e fundição na Rússia; e a cidade de Sumgaiyt, no Azerbaijão, onde a contaminação é por lixo industrial.
Linfen, na China, fica no coração da indústria de carvão do país, que está em expansão. Tianjin, por sua vez, é uma das maiores bases de produção de chumbo da China.
Em La Oroya, no Peru, a mineração também provocou contaminação por metais pesados, que afeta 99 por cento das crianças, segundo o levantamento. Em Kabwe, na Zâmbia, o problema é semelhante. Na Índia, os locais poluídos são Sukinda, por causa da mineração, e Vapi, por lixo industrial.
O instituto, que elaborou o relatório em conjunto com a Cruz Verde da Suíça, não classificou os dez locais entre si por causa de variações nas informações de cada país.
A ex-União Soviética responde por dez locais da lista dos 30 mais poluídos; a China tem seis.
A lista anual foi compilada com a ajuda de especialistas da Universidade Harvard, da Universidade Johns Hopkins, do Hunter College em Nova York, do ITT, da Índia, da Universidade de Idaho, do Hospital Mount Sinai em Nova York, entre outros.
Os dez lugares mais poluídos, que ficam em sete países, podem prejudicar a saúde de 12 milhões de pessoas, provocando desde asma e outras doenças respiratórias até defeitos congênitos e a morte prematura, afirmou a entidade.
China e Índia têm dois lugares cada um na lista. A Rússia também tem dois, e os outros quatro estão no Peru, na Ucrânia, no Azerbaijão e na Zâmbia.
- Esses lugares estão sugando a força das populações que os cercam, e não é preciso ciência muito avançada para resolver o problema - disse Richard Fuller, fundador e diretor do grupo.
Segundo ele, projetos simples de engenharia podem tornar muitos dos lugares seguros para a saúde, mas que frequentemente faltam vontade política, dinheiro e capacidade técnica.
O relatório lista também os 30 lugares mais poluídos. Na América Latina, são citados a Cidade do México, pela poluição atmosférica, duas minas no Peru e a bacia Matanza-Riachuelo, na Argentina. A cidade paulista de Cubatão, que constava da lista dos 30 mais poluídos em 2006, não aparece este ano.
A bacia do rio Matanza-Riachuelo sai do oeste de Buenos Aires e deságua no estuário do rio da Prata. O relatório cita a contaminação de crianças por chumbo e por cloro, além de problemas dermatológicos e respiratórios. A poluição é causada por lixo industrial, pelo esgoto e por lixões à beira do rio.
Da lista dos dez mais poluídos, os que pertencem à ex-União Soviética são Dzerzhinsk, um dos principais centros de armas químicas do fim da Guerra Fria, na Rússia; Chernobyl, local do pior acidente nuclear da história, em 1986, na Ucrânia; Norilsk, um centro de mineração e fundição na Rússia; e a cidade de Sumgaiyt, no Azerbaijão, onde a contaminação é por lixo industrial.
Linfen, na China, fica no coração da indústria de carvão do país, que está em expansão. Tianjin, por sua vez, é uma das maiores bases de produção de chumbo da China.
Em La Oroya, no Peru, a mineração também provocou contaminação por metais pesados, que afeta 99 por cento das crianças, segundo o levantamento. Em Kabwe, na Zâmbia, o problema é semelhante. Na Índia, os locais poluídos são Sukinda, por causa da mineração, e Vapi, por lixo industrial.
O instituto, que elaborou o relatório em conjunto com a Cruz Verde da Suíça, não classificou os dez locais entre si por causa de variações nas informações de cada país.
A ex-União Soviética responde por dez locais da lista dos 30 mais poluídos; a China tem seis.
A lista anual foi compilada com a ajuda de especialistas da Universidade Harvard, da Universidade Johns Hopkins, do Hunter College em Nova York, do ITT, da Índia, da Universidade de Idaho, do Hospital Mount Sinai em Nova York, entre outros.

Globo online | 14/9/2007 09:51:25
Um novo surto do vírus Ebola na República Democrática do Congo já matou 166 pessoas e infectou outras 327, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
As mortes aconteceram na província de Kasai Ocidental, na região central do país, ainda segundo fontes da OMS, para onde já foram enviados especialistas, remédios e equipamentos para isolar os infectados.
O Ebola provoca uma febre hemorrágica gravíssima e muito contagiosa que provoca uma alta taxa de mortalidade, por volta de 90%.
A doença não tem cura conhecida e causa fortes dores de estômago e hemorragia interna.
A OMS afirmou que não há necessidade de impor restrições de viagem para o país ainda, mas os países vizinhos demonstraram estar preocupados com a situação na República Democrática do Congo.
Uganda emitiu um alerta vermelho para os postos de fronteira e instruiu o pessoal de terra do aeroporto internacional de Entebbe a prestar atenção a pessoas que apresentem sintomas semelhantes aos do Ebola.
Laboratórios especializados no Gabão e na cidade de Atlanta, nos Estados Unidos, estão examinando amostras de sangue dos infectados e confirmaram que além do Ebola, as vítimas estão infectadas com o vírus Shigella.
O surto atual começou há cerca de três meses em Kananga, a capital da região de Kasai Ocidental.
Vários povoados estão sob quarentena, e o surto está sendo considerado o pior dos últimos anos. As conseqüências devem durar vários anos mesmo que ele seja contido.
Acredita-se que o Ebola seja transmitido através do consumo de carne de animais selvagens e pelo contato com sangue e secreções de pessoas infectadas.
O último surto de Ebola na República Democrática do Congo matou mais de 200 pessoas em 1995, na cidade de Kikwit, cerca de 400 km a oeste da região atingida desta vez.
O pior caso de Ebola aconteceu em Uganda em 2001, quando foram registrados mais de 400 casos. Mais da metade morreu.
As mortes aconteceram na província de Kasai Ocidental, na região central do país, ainda segundo fontes da OMS, para onde já foram enviados especialistas, remédios e equipamentos para isolar os infectados.
O Ebola provoca uma febre hemorrágica gravíssima e muito contagiosa que provoca uma alta taxa de mortalidade, por volta de 90%.
A doença não tem cura conhecida e causa fortes dores de estômago e hemorragia interna.
A OMS afirmou que não há necessidade de impor restrições de viagem para o país ainda, mas os países vizinhos demonstraram estar preocupados com a situação na República Democrática do Congo.
Uganda emitiu um alerta vermelho para os postos de fronteira e instruiu o pessoal de terra do aeroporto internacional de Entebbe a prestar atenção a pessoas que apresentem sintomas semelhantes aos do Ebola.
Laboratórios especializados no Gabão e na cidade de Atlanta, nos Estados Unidos, estão examinando amostras de sangue dos infectados e confirmaram que além do Ebola, as vítimas estão infectadas com o vírus Shigella.
O surto atual começou há cerca de três meses em Kananga, a capital da região de Kasai Ocidental.
Vários povoados estão sob quarentena, e o surto está sendo considerado o pior dos últimos anos. As conseqüências devem durar vários anos mesmo que ele seja contido.
Acredita-se que o Ebola seja transmitido através do consumo de carne de animais selvagens e pelo contato com sangue e secreções de pessoas infectadas.
O último surto de Ebola na República Democrática do Congo matou mais de 200 pessoas em 1995, na cidade de Kikwit, cerca de 400 km a oeste da região atingida desta vez.
O pior caso de Ebola aconteceu em Uganda em 2001, quando foram registrados mais de 400 casos. Mais da metade morreu.

G1-Globo online | 14/9/2007 09:52:06
Em 5 bilhões de anos, quando a principal fonte de energia do Sol acabar, ele vai inchar absurdamente, a ponto de engolir Mercúrio e Vênus. O destino da Terra ainda é incerto, mas um grupo internacional de cientistas acaba de apresentar evidências de que ela tem boa chance de escapar da destruição.
Roberto Silvotti, do Observatório Astronômico de Capodimonte, na Itália, e seus colegas encontraram um planeta fora do Sistema Solar que está passando por uma situação semelhante à que a Terra será submetida no futuro -- e está agüentando firme.
Ele gira ao redor de uma estrela chamada V 391 Pegasi, localizada na constelação do Pégaso. O astro central é uma estrela gigante vermelha -- um dos últimos estágios na vida de um objeto como o nosso Sol.
Uma estrela normal se tornar gigante vermelha quando o hidrogênio combustível rareia em seu núcleo. O resultado é que ela incha, sua atmosfera se expande e fica até 100 vezes maior do que seu tamanho inicial. O astro ganha a cor avermelhada e "aprende" a usar hélio como combustível, em vez de hidrogênio. Isso dá uma sobrevida à estrela, antes que ela esgote de vez suas possibilidades de seguir funcionando e se encolha alucinadamente, por força da gravidade. O resultado final é uma anã branca.
Aparentemente, a V 391 Pegasi passou por um processo estranho, em que o astro perde rapidamente suas camadas exteriores durante a fase de gigante vermelha. Pode ter sido esse o processo que salvou o planeta que gira ao seu redor.
Esse mundo em nada se parece com a Terra. Em vez de um planeta rochoso, ele deve ser um astro gasoso, com 3,2 vezes a massa de Júpiter. Sua única similaridade com a Terra é a órbita -- quase um círculo perfeito, com um raio de cerca de 254 milhões de quilômetros (1,7 vez a distância Terra-Sol).
Mas o mais importante mesmo é que, após tudo que aconteceu, ele ainda está lá. E os cientistas acreditam que, antes que a estrela se tornasse uma gigante vermelha, esse planeta estava ainda mais perto, a mais ou menos 150 milhões de quilômetros de V 391 Pegasi -- a mesma distância entre a Terra e sua estrela-mãe.
Os resultados foram publicados nesta semana do periódico científico britânico "Nature", mas não são garantia de que a Terra vá mesmo sobreviver ao inchaço do Sol, alerta Jonathan Fortney, do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, que comentou o estudo na mesma edição da revista.
"Astronomia não é uma ciência experimental -- não podemos fazer um sistema solar para testar uma hipótese -- e por isso os astrônomos são obrigados a vasculhar os céus para encontrar um número estatisticamente significativo de amostras, em vários estágios de evolução, para construir interpretações físicas consistentes. No presente, a descoberta de Silvotti e seus colegas é o único sistema planetário que sabe-se ter sobreevivido à fase de gigante vermelha de sua estrela-mãe", disse o pesquisador americano.
Claro, para efeito da vida na Terra, toda essa discussão é pouco importante. Muito antes que o Sol se torne uma gigante vermelha, em coisa de 1 bilhão de anos, o aumento gradativo de atividade solar fará com que os oceanos terrestres evaporem, extinguindo todas as formas biológicas em nosso planeta.
Roberto Silvotti, do Observatório Astronômico de Capodimonte, na Itália, e seus colegas encontraram um planeta fora do Sistema Solar que está passando por uma situação semelhante à que a Terra será submetida no futuro -- e está agüentando firme.
Ele gira ao redor de uma estrela chamada V 391 Pegasi, localizada na constelação do Pégaso. O astro central é uma estrela gigante vermelha -- um dos últimos estágios na vida de um objeto como o nosso Sol.
Uma estrela normal se tornar gigante vermelha quando o hidrogênio combustível rareia em seu núcleo. O resultado é que ela incha, sua atmosfera se expande e fica até 100 vezes maior do que seu tamanho inicial. O astro ganha a cor avermelhada e "aprende" a usar hélio como combustível, em vez de hidrogênio. Isso dá uma sobrevida à estrela, antes que ela esgote de vez suas possibilidades de seguir funcionando e se encolha alucinadamente, por força da gravidade. O resultado final é uma anã branca.
Aparentemente, a V 391 Pegasi passou por um processo estranho, em que o astro perde rapidamente suas camadas exteriores durante a fase de gigante vermelha. Pode ter sido esse o processo que salvou o planeta que gira ao seu redor.
Esse mundo em nada se parece com a Terra. Em vez de um planeta rochoso, ele deve ser um astro gasoso, com 3,2 vezes a massa de Júpiter. Sua única similaridade com a Terra é a órbita -- quase um círculo perfeito, com um raio de cerca de 254 milhões de quilômetros (1,7 vez a distância Terra-Sol).
Mas o mais importante mesmo é que, após tudo que aconteceu, ele ainda está lá. E os cientistas acreditam que, antes que a estrela se tornasse uma gigante vermelha, esse planeta estava ainda mais perto, a mais ou menos 150 milhões de quilômetros de V 391 Pegasi -- a mesma distância entre a Terra e sua estrela-mãe.
Os resultados foram publicados nesta semana do periódico científico britânico "Nature", mas não são garantia de que a Terra vá mesmo sobreviver ao inchaço do Sol, alerta Jonathan Fortney, do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, que comentou o estudo na mesma edição da revista.
"Astronomia não é uma ciência experimental -- não podemos fazer um sistema solar para testar uma hipótese -- e por isso os astrônomos são obrigados a vasculhar os céus para encontrar um número estatisticamente significativo de amostras, em vários estágios de evolução, para construir interpretações físicas consistentes. No presente, a descoberta de Silvotti e seus colegas é o único sistema planetário que sabe-se ter sobreevivido à fase de gigante vermelha de sua estrela-mãe", disse o pesquisador americano.
Claro, para efeito da vida na Terra, toda essa discussão é pouco importante. Muito antes que o Sol se torne uma gigante vermelha, em coisa de 1 bilhão de anos, o aumento gradativo de atividade solar fará com que os oceanos terrestres evaporem, extinguindo todas as formas biológicas em nosso planeta.

Jornal Extra | 14/9/2007 09:52:33
O uso de células-tronco poderá evitar a realização de transplantes de coração em dez anos. É o que afirma a pesquisadora argentina Julia Polack, diretora do Centro de Medicina Regenerativa e Engenharia de Tecido do Imperial College, do Reino Unido. Em entrevista durante o XIV Congreso Internacional de Histologia e Engenharia de Tecido, em Córdoba, ela disse que só em casos mais graves a cirurgia será necessária.
Na sua pesquisa ela tenta obter grande quantidade de células-tronco para tratar o maior número possível de pacientes de forma homogênea. Já o presidente do congresso, o médico Ricardo Vaamonde Lemos, diz que esse tipo de terapia ainda é experimental e que as células-tronco, assim como algumas células, podem se transformar em tumor.
Na sua pesquisa ela tenta obter grande quantidade de células-tronco para tratar o maior número possível de pacientes de forma homogênea. Já o presidente do congresso, o médico Ricardo Vaamonde Lemos, diz que esse tipo de terapia ainda é experimental e que as células-tronco, assim como algumas células, podem se transformar em tumor.

Agência Brasil | 14/9/2007 09:53:00
As queimadas em curso no cerrado nos últimos dias podem trazer prejuízo ao abastecimento de água do país. A avaliação é do diretor de Conservação e Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Dias, que classifica o cerrado como "a caixa d'água do Brasil", por causa do grande número de nascentes concentradas na região central do país.
"Mais da metade de todo o potencial hidrelétrico do Brasil depende dos rios que vêm do cerrado, e a qualidade e quantidade de água que boa parte do país utiliza para abastecimento urbano, para agricultura e para geração de energia vem dos planaltos do Brasil Central", afirma Dias, em entrevista à Agência Brasil.
O desmatamento da região, causado pelas recentes queimadas, pode provocar o assoreamento e a diminuição da vazão dos rios, além da poluição da água. "Isso vai prejudicar consumidores e usuários de água no Brasil inteiro", calcula.
Apesar de estar sujeito a um "ciclo de fogo" natural, o cerrado não consegue se recuperar de grandes incêndios no auge no período seco. Segundo Bráulio Dias, a ocorrência de queimadas em intervalos curtos prejudica a capacidade da vegetação de rebrotar.
"O regime de queima natural está associado à ocorrência de raios de tempestades na estação das chuvas, quando o incêndio começa e logo a seguir vem a chuva para apagar. Quando vem um incêndio nessa época (seca), destrói todo o esforço de investimento que as árvores fizeram na refolha, o impacto é enorme e a mortalidade é muito maior", explica.
Dados do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis mostram que de junho a setembro deste ano foram detectados mais de 21 mil focos de incêndio no país.
De acordo com Dias, o combate às queimadas exige capacitação e treinamento de pessoal para atuar perto das áreas de risco, como grandes parques, por exemplo. "O Brasil tem bom sistemas de monitoramento por satélite, isso dá uma idéia geral do que está acontecendo, mas é preciso ter um trabalho de vigilância, de monitoramento mais presente localmente", avalia.
O especialista participou na terça-feira (11), Dia do Cerrado, de uma audiência pública sobre esse bioma e sobre mudanças climáticas na comissão mista criada pelo Congresso Nacional para debater o aquecimento do planeta.
"Mais da metade de todo o potencial hidrelétrico do Brasil depende dos rios que vêm do cerrado, e a qualidade e quantidade de água que boa parte do país utiliza para abastecimento urbano, para agricultura e para geração de energia vem dos planaltos do Brasil Central", afirma Dias, em entrevista à Agência Brasil.
O desmatamento da região, causado pelas recentes queimadas, pode provocar o assoreamento e a diminuição da vazão dos rios, além da poluição da água. "Isso vai prejudicar consumidores e usuários de água no Brasil inteiro", calcula.
Apesar de estar sujeito a um "ciclo de fogo" natural, o cerrado não consegue se recuperar de grandes incêndios no auge no período seco. Segundo Bráulio Dias, a ocorrência de queimadas em intervalos curtos prejudica a capacidade da vegetação de rebrotar.
"O regime de queima natural está associado à ocorrência de raios de tempestades na estação das chuvas, quando o incêndio começa e logo a seguir vem a chuva para apagar. Quando vem um incêndio nessa época (seca), destrói todo o esforço de investimento que as árvores fizeram na refolha, o impacto é enorme e a mortalidade é muito maior", explica.
Dados do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis mostram que de junho a setembro deste ano foram detectados mais de 21 mil focos de incêndio no país.
De acordo com Dias, o combate às queimadas exige capacitação e treinamento de pessoal para atuar perto das áreas de risco, como grandes parques, por exemplo. "O Brasil tem bom sistemas de monitoramento por satélite, isso dá uma idéia geral do que está acontecendo, mas é preciso ter um trabalho de vigilância, de monitoramento mais presente localmente", avalia.
O especialista participou na terça-feira (11), Dia do Cerrado, de uma audiência pública sobre esse bioma e sobre mudanças climáticas na comissão mista criada pelo Congresso Nacional para debater o aquecimento do planeta.

Ambiente Brasil | 14/9/2007 09:53:26
O uso do mercado de carbono como uma maneira para arrecadar fundos para a proteção de florestas ganhou ainda mais apoio recentemente, quando diversas entidades se manifestaram a favor da iniciativa. A idéia é pressionar os ministros do meio ambiente de todo o mundo, que irão se reunir em dezembro, para incluirem essa mudança no novo tratado que irá substituir o Protocolo de Kyoto, que termina em 2012.
ONGs ambientais agrupadas no Global Canopy Programme (GCP - uma aliança global de estudos e pesquisas das florestas mundiais), incluindo o Friends of Earth Brazil e a Care International, apelaram para que as conservações sejam incluídas a todo custo no novo tratado.
"Queremos que a proteção de florestas sejam incluídas nos mercados nacionais e internacionais de carbono. Deter o processo de desmatamento é uma oportunidade para se conquistar uma grande vitória contra o aquecimento global", afirma Andrew Mitchell, fundador e diretor do GCP.
A demanda pela neutralização de emissões de carbono está crescendo em grandes empresas do ocidente. Companhias desejam alcançar metas governamentais e serem vistas como ecológicamente corretas ao pagarem para outras entidades cortarem emissões em seu beneficio.
Mobilizar esse mercado para a manuntenção de florestas é a grande intenção dos grupos ambientais. Atualmente, projetos de conservação não são selecionáveis para projetos MDL, diferente, por exemplo, de projetos de energias renováveis.
Quem também manifestou interesse na inclusão da proteção florestal foram os reguladores reunidos em Berlim. Liderados pelo enviado das Nações Unidas e ex-presidente chileno, Ricardo Lagos, eles informaram que a conservação deve ser incluída no protocolo pós-Kyoto.
Na semana passada, foi a vez da World Wildlife Fund e o International Institute for Environment and Development (IIED) declararem o mesmo.
"O crescente mercado de carbono oferece grandes oportunidades por ligar a diminuição das emissões de gases do efeito estufa com a conservação das florestas e da biodiversidade", afirmaram o WWF e o IIED em uma nota, acrescetaram ainda que a iniciativa é importante para comunidades locaias e não apenas especuladores.
O Banco Mundial já largou na frente e anunciou planos para projetos pilotos na Papua Nova Guinea, Costa Rica, Indonésia e em outros países,permitindo o ganho de dividendos em troca da preservação de suas florestas.
ONGs ambientais agrupadas no Global Canopy Programme (GCP - uma aliança global de estudos e pesquisas das florestas mundiais), incluindo o Friends of Earth Brazil e a Care International, apelaram para que as conservações sejam incluídas a todo custo no novo tratado.
"Queremos que a proteção de florestas sejam incluídas nos mercados nacionais e internacionais de carbono. Deter o processo de desmatamento é uma oportunidade para se conquistar uma grande vitória contra o aquecimento global", afirma Andrew Mitchell, fundador e diretor do GCP.
A demanda pela neutralização de emissões de carbono está crescendo em grandes empresas do ocidente. Companhias desejam alcançar metas governamentais e serem vistas como ecológicamente corretas ao pagarem para outras entidades cortarem emissões em seu beneficio.
Mobilizar esse mercado para a manuntenção de florestas é a grande intenção dos grupos ambientais. Atualmente, projetos de conservação não são selecionáveis para projetos MDL, diferente, por exemplo, de projetos de energias renováveis.
Quem também manifestou interesse na inclusão da proteção florestal foram os reguladores reunidos em Berlim. Liderados pelo enviado das Nações Unidas e ex-presidente chileno, Ricardo Lagos, eles informaram que a conservação deve ser incluída no protocolo pós-Kyoto.
Na semana passada, foi a vez da World Wildlife Fund e o International Institute for Environment and Development (IIED) declararem o mesmo.
"O crescente mercado de carbono oferece grandes oportunidades por ligar a diminuição das emissões de gases do efeito estufa com a conservação das florestas e da biodiversidade", afirmaram o WWF e o IIED em uma nota, acrescetaram ainda que a iniciativa é importante para comunidades locaias e não apenas especuladores.
O Banco Mundial já largou na frente e anunciou planos para projetos pilotos na Papua Nova Guinea, Costa Rica, Indonésia e em outros países,permitindo o ganho de dividendos em troca da preservação de suas florestas.

Folha online | 14/9/2007 09:53:50
Os planos de desmatamento em uma área declarada pela Unesco como Reserva de Biosfera das Yungas, no norte da Argentina, foram condenados por moradores da região e grupos ambientalistas que denunciaram um acelerado processo de destruição de bosques nativos por causa da expansão da fronteira agrícola.
Os protestos começaram em abril, com manifestações na cidade de Orán, na província de Salta, contra a aprovação do governo para um pedido de desmatamento de 1.670 hectares de mata feito por produtores privados que possuem terras dentro da reserva.
No sábado (08), a filial argentina do Greenpeace montou um acampamento em cima de árvores de mais de 25 metros de altura, onde os voluntários permanecerão até que uma Lei de Bosques seja sancionada, aprovada pela Câmara dos Deputados e em debate no Senado.
O projeto de lei para a proteção dos bosques promove uma moratória dos desmatamentos por um ano ou até que cada província realize seu ordenamento territorial e organize de forma participativa seu uso sustentável.
A iniciativa também proíbe a concessão de permissões de desmatamento em áreas tradicionalmente habitadas.
Romina MacGibbon, integrante da campanha de bosques do Greenpeace e membro do acampamento montado sobre as árvores, advertiu que a ameaça de desmatamento sobre terras dentro da Reserva Mundial da Biosfera implica "desrespeito argentino" a acordos internacionais.

Agência Carta Maior / Carbono Brasil | 14/9/2007 09:54:23
Organismos internacionais e cientistas lançam novas advertências sobre as ameaças do aquecimento do planeta. Segundo a FAO, segurança alimentar está ameaçada. Ecologistas espanhóis dizem que 200 milhões de pessoas podem virar refugiados ambientais. Na Inglaterra, cientistas dizem que mundo deve ultrapassar o limite considerado perigoso.
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) alertou, segunda-feira, que o aquecimento global pode representar uma séria ameaça para a segurança alimentar mundial. Segundo o subdiretor-geral da FAO, Alexander Muller, as mudanças climáticas cada vez mais visíveis no planeta estão se transformando em um dos grandes desafios que humanidade enfrentará nos próximos anos, devido a seu impacto na produção, distribuição e acesso aos alimentos.
A agricultura é hoje, destacou Muller, o setor mais afetado pelas mudanças climáticas decorrentes do aquecimento global, exigindo políticas imediatas para assegurar a segurança alimentar da população do planeta. A situação de risco é mais grave nos países em desenvolvimento que possuem menor volume de recursos par enfrentar os danos decorrentes deste fenômeno.
As variações climáticas extremas, exemplificou, podem colocar em risco a produção de arroz, alimento básico de mais da metade da população do planeta. O funcionário da FAO defendeu medidas como a introdução de novas variedades melhoradas deste cereal, com maior tolerância à salinidade. Além disso, propôs uma rápida transição para um maior uso de biocombustíveis, levando em conta a segurança alimentar e a preservação ambiental.
Mas a agricultura, acrescentou, é ao mesmo tempo vítima e culpada pelo que está acontecendo com o clima. A produção de arroz, assinalou, é hoje uma das principais fontes de gases causadores do efeito estufa. A pecuária, por sua vez, é responsável por 18% das emissões de gases do efeito estufa em nível mundial, enquanto que o desmatamento responde por 18% das emissões de dióxido de carbono. Para reverter esse quadro, Muller defendeu a mudança na gestão da pecuária e das práticas agrícolas e florestais, com a adoção de práticas de conservação que ajudem a manter grandes quantidades de carbono no solo.
Refugiados ambientais Outro alerta sobre os efeitos do aquecimento global foi feito, sexta-feira, pela organização espanhola Ecologistas em Ação. Segundo a organização, nos próximos 30 anos, as mudanças no clima farão com que cerca de 200 milhões de pessoas sejam forçadas a deixar o local onde vivem. Até 2020, os processos de desertificação expulsarão de suas casas cerca de 135 milhões pessoas. O alerta foi feito pela entidade durante um evento paralelo à Cúpula contra a Desertificação, realizada m Madri.
Esses efeitos, defendeu a Ecologistas em Ação, exigirão uma revisão urgente do conceito jurídico de refugiado, adequando-o a essas novas realidades sociais. Entre essas revisões, está a regulamentação da categoria do "refugiado ambiental", necessária para garantir um mínimo de proteção jurídica às pessoas obrigadas a deixar seus lares em função de questões ambientais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) define hoje como refugiados somente aquelas pessoas que são forçadas a deixar suas casas por causa de distúrbios políticos ou sociais. Mas o debate sobre a necessidade de ampliar esse conceito está aberto. A ONU reconhece que cada vez mais pessoas estão sendo deslocadas por problemas ambientais, como a desertificação, o esgotamento do solo, enchentes e outros tipos de desastres naturais.
Os ecologistas espanhóis criticaram os países que estão adotando políticas cada vez mais restritivas contra a migração e acusaram tais políticas de violar sistematicamente os direitos humanos e o Estatuto dos Refugiados, da Convenção de Genebra. Além disso, defenderam que governos e empresas dos países ricos devem parar com a exploração indiscriminada de recursos naturais dos países pobres, o que só vem agravando os problemas ambientais.
Aproximando-se do limite O noticiário sobre os efeitos do aquecimento global renova, praticamente todos os dias, as advertências sobre as ameaças que pairam sobre todo o planeta. Nesta terça-feira, uma matéria da agência Reuters apresenta a conclusão de um grupo de cientistas britânicos, após uma pesquisa que durou cinco anos: o mundo provavelmente vai ultrapassar o limite de aquecimento global que a União Européia considera perigoso.
Em março deste ano, líderes da União Européia reiteram a importância de limitar o aquecimento global médio a 2°C acima dos níveis pré-industriais. Com base neste limite, a UE propôs novas metas para a redução das emissões de gases do efeito estufa. Mas, na comunidade científica, há um clima de pessimismo tanto em relação ao limite proposto quanto às novas metas propostas pelas lideranças dos principais governos europeus.
O MetOffice, órgão meteorológico do governo britânico e responsável pela nova pesquisa duvida que essas metas sejam atingidas. Segundo Vicky Pope, gerente do programa de pesquisas sobre mudanças climáticas do Hadley Center, disse que "já está bem aceito que a meta de 2°C será superada". A própria meta já é problemática. Os cientistas acreditam que o aquecimento de dois graus já será suficiente para iniciar o degelo das calotas polares, com conseqüências graves e irreversíveis.
No último século, a temperatura média do planeta subiu cerca de 0,7°C. Os cientistas acreditam que uma nova elevação de 0,6° C é inevitável, já que os oceanos estão absorvendo aquecimento mais rápido das terras emersas. Caso, os atuais níveis de emissão de gases não caírem nos próximos anos, esse número deve subir, aproximando-se perigosamente da casa dos dois graus. O derretimento da calota polar da Groenlândia, em uma velocidade maior do que a prevista, é um sinal de que essa é a tendência mais forte hoje. Enquanto isso, as lideranças dos países mais ricos do mundo seguem empurrando com a barriga um problema que não cessa de lançar sinais de alerta.
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) alertou, segunda-feira, que o aquecimento global pode representar uma séria ameaça para a segurança alimentar mundial. Segundo o subdiretor-geral da FAO, Alexander Muller, as mudanças climáticas cada vez mais visíveis no planeta estão se transformando em um dos grandes desafios que humanidade enfrentará nos próximos anos, devido a seu impacto na produção, distribuição e acesso aos alimentos.
A agricultura é hoje, destacou Muller, o setor mais afetado pelas mudanças climáticas decorrentes do aquecimento global, exigindo políticas imediatas para assegurar a segurança alimentar da população do planeta. A situação de risco é mais grave nos países em desenvolvimento que possuem menor volume de recursos par enfrentar os danos decorrentes deste fenômeno.
As variações climáticas extremas, exemplificou, podem colocar em risco a produção de arroz, alimento básico de mais da metade da população do planeta. O funcionário da FAO defendeu medidas como a introdução de novas variedades melhoradas deste cereal, com maior tolerância à salinidade. Além disso, propôs uma rápida transição para um maior uso de biocombustíveis, levando em conta a segurança alimentar e a preservação ambiental.
Mas a agricultura, acrescentou, é ao mesmo tempo vítima e culpada pelo que está acontecendo com o clima. A produção de arroz, assinalou, é hoje uma das principais fontes de gases causadores do efeito estufa. A pecuária, por sua vez, é responsável por 18% das emissões de gases do efeito estufa em nível mundial, enquanto que o desmatamento responde por 18% das emissões de dióxido de carbono. Para reverter esse quadro, Muller defendeu a mudança na gestão da pecuária e das práticas agrícolas e florestais, com a adoção de práticas de conservação que ajudem a manter grandes quantidades de carbono no solo.
Refugiados ambientais Outro alerta sobre os efeitos do aquecimento global foi feito, sexta-feira, pela organização espanhola Ecologistas em Ação. Segundo a organização, nos próximos 30 anos, as mudanças no clima farão com que cerca de 200 milhões de pessoas sejam forçadas a deixar o local onde vivem. Até 2020, os processos de desertificação expulsarão de suas casas cerca de 135 milhões pessoas. O alerta foi feito pela entidade durante um evento paralelo à Cúpula contra a Desertificação, realizada m Madri.
Esses efeitos, defendeu a Ecologistas em Ação, exigirão uma revisão urgente do conceito jurídico de refugiado, adequando-o a essas novas realidades sociais. Entre essas revisões, está a regulamentação da categoria do "refugiado ambiental", necessária para garantir um mínimo de proteção jurídica às pessoas obrigadas a deixar seus lares em função de questões ambientais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) define hoje como refugiados somente aquelas pessoas que são forçadas a deixar suas casas por causa de distúrbios políticos ou sociais. Mas o debate sobre a necessidade de ampliar esse conceito está aberto. A ONU reconhece que cada vez mais pessoas estão sendo deslocadas por problemas ambientais, como a desertificação, o esgotamento do solo, enchentes e outros tipos de desastres naturais.
Os ecologistas espanhóis criticaram os países que estão adotando políticas cada vez mais restritivas contra a migração e acusaram tais políticas de violar sistematicamente os direitos humanos e o Estatuto dos Refugiados, da Convenção de Genebra. Além disso, defenderam que governos e empresas dos países ricos devem parar com a exploração indiscriminada de recursos naturais dos países pobres, o que só vem agravando os problemas ambientais.
Aproximando-se do limite O noticiário sobre os efeitos do aquecimento global renova, praticamente todos os dias, as advertências sobre as ameaças que pairam sobre todo o planeta. Nesta terça-feira, uma matéria da agência Reuters apresenta a conclusão de um grupo de cientistas britânicos, após uma pesquisa que durou cinco anos: o mundo provavelmente vai ultrapassar o limite de aquecimento global que a União Européia considera perigoso.
Em março deste ano, líderes da União Européia reiteram a importância de limitar o aquecimento global médio a 2°C acima dos níveis pré-industriais. Com base neste limite, a UE propôs novas metas para a redução das emissões de gases do efeito estufa. Mas, na comunidade científica, há um clima de pessimismo tanto em relação ao limite proposto quanto às novas metas propostas pelas lideranças dos principais governos europeus.
O MetOffice, órgão meteorológico do governo britânico e responsável pela nova pesquisa duvida que essas metas sejam atingidas. Segundo Vicky Pope, gerente do programa de pesquisas sobre mudanças climáticas do Hadley Center, disse que "já está bem aceito que a meta de 2°C será superada". A própria meta já é problemática. Os cientistas acreditam que o aquecimento de dois graus já será suficiente para iniciar o degelo das calotas polares, com conseqüências graves e irreversíveis.
No último século, a temperatura média do planeta subiu cerca de 0,7°C. Os cientistas acreditam que uma nova elevação de 0,6° C é inevitável, já que os oceanos estão absorvendo aquecimento mais rápido das terras emersas. Caso, os atuais níveis de emissão de gases não caírem nos próximos anos, esse número deve subir, aproximando-se perigosamente da casa dos dois graus. O derretimento da calota polar da Groenlândia, em uma velocidade maior do que a prevista, é um sinal de que essa é a tendência mais forte hoje. Enquanto isso, as lideranças dos países mais ricos do mundo seguem empurrando com a barriga um problema que não cessa de lançar sinais de alerta.

Valor Econômico | 14/9/2007 09:54:47
A escalada global de preços do barril de petróleo e a situação geopolítica dos principais países produtores têm acelerado cada vez mais a busca por fontes alternativas de energia no mundo. Tanto é assim que um estudo mundial recém-lançado pela consultoria Accenture sobre os biocombustíveis demonstra que a segurança energética, aliado à pressão ambiental e de preços, têm chamado a atenção de um bom número de companhias.
Iniciado em janeiro deste ano e concluído em julho último, o estudo colheu informações junto a 20 países, incluindo o Brasil, e chegou a conclusão de que a corrida por etanol e biodiesel poderão desembocar em números bastante animadores. Segundo o levantamento, em 2012, a produção de etanol poderá alcançar 70 bilhões de litros por ano no mundo, enquanto que o biodiesel poderá atingir 10 bilhões de litros.
"Ficou muito claro no estudo que não haverá substituição do petróleo por combustíveis de fontes alternativas. Para nós, o que acontecerá é uma soma de forças. A demanda por energia é crescente, mas isso não resultará em um menor consumo de petróleo", afirma Guilherme Pinheiro, sócio-diretor da Accenture e responsável pela área de energia da consultoria para América Latina.
Opinião idêntica tem o economista Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE). Para Pires, "o petróleo não terá no século 21 o papel que teve no século passado, mas ainda será a principal fonte de energia do mundo".
Segundo a consultoria, está muito claro o perfil da empresa que vai liderar o negócio de biocombustíveis no futuro. Além de precisar gerenciar muito bem a cadeia de suprimentos, de avaliar melhor que a concorrência os investimentos e de saber gerir os riscos inerentes ao negócio de commodity, a companhia precisará necessariamente estar conectada às novas tecnologias. "É preciso impactar os custos de produção", afirma Matthew Govier, gerente-sênior da consultoria no Brasil.
De acordo com o trabalho da Accenture, o Brasil tem uma boa oportunidade pela frente, já que poderá atrair maciços investimentos e gerar empregos. "É uma grande oportunidade, mas é preciso olhar a infra-estrutura", afirma Pinheiro.
Só para se ter uma idéia do que se pode atrair de investimentos. Uma usina de etanol que produza 40 milhões de galões por ano nos EUA tem condições de injetar na economia local de uma cidade daquele país cerca de US$ 142 milhões e gerar US$ 1,2 milhão em impostos.
Iniciado em janeiro deste ano e concluído em julho último, o estudo colheu informações junto a 20 países, incluindo o Brasil, e chegou a conclusão de que a corrida por etanol e biodiesel poderão desembocar em números bastante animadores. Segundo o levantamento, em 2012, a produção de etanol poderá alcançar 70 bilhões de litros por ano no mundo, enquanto que o biodiesel poderá atingir 10 bilhões de litros.
"Ficou muito claro no estudo que não haverá substituição do petróleo por combustíveis de fontes alternativas. Para nós, o que acontecerá é uma soma de forças. A demanda por energia é crescente, mas isso não resultará em um menor consumo de petróleo", afirma Guilherme Pinheiro, sócio-diretor da Accenture e responsável pela área de energia da consultoria para América Latina.
Opinião idêntica tem o economista Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE). Para Pires, "o petróleo não terá no século 21 o papel que teve no século passado, mas ainda será a principal fonte de energia do mundo".
Segundo a consultoria, está muito claro o perfil da empresa que vai liderar o negócio de biocombustíveis no futuro. Além de precisar gerenciar muito bem a cadeia de suprimentos, de avaliar melhor que a concorrência os investimentos e de saber gerir os riscos inerentes ao negócio de commodity, a companhia precisará necessariamente estar conectada às novas tecnologias. "É preciso impactar os custos de produção", afirma Matthew Govier, gerente-sênior da consultoria no Brasil.
De acordo com o trabalho da Accenture, o Brasil tem uma boa oportunidade pela frente, já que poderá atrair maciços investimentos e gerar empregos. "É uma grande oportunidade, mas é preciso olhar a infra-estrutura", afirma Pinheiro.
Só para se ter uma idéia do que se pode atrair de investimentos. Uma usina de etanol que produza 40 milhões de galões por ano nos EUA tem condições de injetar na economia local de uma cidade daquele país cerca de US$ 142 milhões e gerar US$ 1,2 milhão em impostos.

Ecosecurities | 14/9/2007 09:55:16
Quinze anos após a Rio-92, o Rio de Janeiro será novamente sede de um encontro de lideranças internacionais que promoverá uma série discussões acerca de temas ambientais que afetam o mundo em larga escala. Realizada pela EcoSecurities, a Conferência Rio + 15 reunirá, nos dias 19 e 20 de setembro, no Copacabana Palace, 100 representantes mundiais dos setores empresarial, político, acadêmico, organizações internacionais e terceiro setor. O objetivo é analisar questões em retrospectiva, pontuando as iniciativas realizadas desde a Rio-92 e o Protocolo de Quioto, os limites encontrados e os seus impactos na economia, além de apresentar perspectivas e oportunidades de combate às mudanças climáticas.
"Vamos reunir uma seleção de líderes nacionais e internacionais para facilitar discussões vitais entre os diferentes setores que representam. A Rio + 15 pretende encorajar, numa escala crescente, as contribuições de todos os segmentos da sociedade e da indústria sobre o tema de controle e redução das mudanças climáticas", afirma Pedro Moura Costa, presidente e fundador da Ecosecurities, além de idealizador da Rio + 15.
Durante os dois dias do evento, exclusivo para convidados, as questões levantadas pelos palestrantes serão compiladas com o objetivo de gerar um documento que refletirá as discussões realizadas nos sete painéis da conferência. O documento será apresentado em dezembro, na província de Bali, na Indonésia, quando ministros do Meio Ambiente dos mais de 180 países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas Sobre Mudança do Clima vão se reunir para definir metas de redução da emissão de gases do efeito estufa para os próximos anos.
Na Rio+15 estarão representadas 30 nacionalidades. Entre os participantes estão personalidades de grande relevância no cenário ambiental e econômico mundial. O canadense Maurice Strong, considerado umas das figuras mais influentes no movimento ambiental e um dos idealizadores da Rio-92, atualmente vivendo na China participará por videoconferência. O francês Brice Lalonde, ex-ministro do Meio Ambiente da França e principal membro do Partido Verde de seu país é outro nome confirmado. Além deles, a conferência também terá as presenças de Martha Ruth del Toro, ministra do Meio Ambiente do estado de Jalisco do México, e de Liana Bratasida, secretária do Meio Ambiente da Indonésia. O Brasil será representado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que fará o discurso de abertura da conferência, pelo governador de São Paulo, José Serra, e pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que participa através de depoimento gravado.
"Grandes avanços foram alcançados no desenvolvimento de regras e instituições para lidar com os desafios das mudanças climáticas. E já é sabido que próximas décadas exigirão políticas inovadoras, desenvolvimento de novas tecnologias e grandes alocações financeiras. Para alcance de reduções substanciais de emissões globais é necessário um esforço internacional concentrado, envolvendo governos, corporações e sociedade" acredita Moura Costa.
Dez parceiros aderiram à Conferência Rio + 15. São eles: A Prefeitura do Rio, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, a Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável, o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, a Onda Azul, a The Nature Conservancy e a WWF Brasil dão apoio institucional. Além disso, são parceiros de mídia a Environmental Finance, o Point Carbon e a TV Futura.
"Vamos reunir uma seleção de líderes nacionais e internacionais para facilitar discussões vitais entre os diferentes setores que representam. A Rio + 15 pretende encorajar, numa escala crescente, as contribuições de todos os segmentos da sociedade e da indústria sobre o tema de controle e redução das mudanças climáticas", afirma Pedro Moura Costa, presidente e fundador da Ecosecurities, além de idealizador da Rio + 15.
Durante os dois dias do evento, exclusivo para convidados, as questões levantadas pelos palestrantes serão compiladas com o objetivo de gerar um documento que refletirá as discussões realizadas nos sete painéis da conferência. O documento será apresentado em dezembro, na província de Bali, na Indonésia, quando ministros do Meio Ambiente dos mais de 180 países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas Sobre Mudança do Clima vão se reunir para definir metas de redução da emissão de gases do efeito estufa para os próximos anos.
Na Rio+15 estarão representadas 30 nacionalidades. Entre os participantes estão personalidades de grande relevância no cenário ambiental e econômico mundial. O canadense Maurice Strong, considerado umas das figuras mais influentes no movimento ambiental e um dos idealizadores da Rio-92, atualmente vivendo na China participará por videoconferência. O francês Brice Lalonde, ex-ministro do Meio Ambiente da França e principal membro do Partido Verde de seu país é outro nome confirmado. Além deles, a conferência também terá as presenças de Martha Ruth del Toro, ministra do Meio Ambiente do estado de Jalisco do México, e de Liana Bratasida, secretária do Meio Ambiente da Indonésia. O Brasil será representado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que fará o discurso de abertura da conferência, pelo governador de São Paulo, José Serra, e pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que participa através de depoimento gravado.
"Grandes avanços foram alcançados no desenvolvimento de regras e instituições para lidar com os desafios das mudanças climáticas. E já é sabido que próximas décadas exigirão políticas inovadoras, desenvolvimento de novas tecnologias e grandes alocações financeiras. Para alcance de reduções substanciais de emissões globais é necessário um esforço internacional concentrado, envolvendo governos, corporações e sociedade" acredita Moura Costa.
Dez parceiros aderiram à Conferência Rio + 15. São eles: A Prefeitura do Rio, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, a Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável, o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, a Onda Azul, a The Nature Conservancy e a WWF Brasil dão apoio institucional. Além disso, são parceiros de mídia a Environmental Finance, o Point Carbon e a TV Futura.
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Enviado em 14/9/2007 09:56:05
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