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News Letter do CRBio-2 de 17/9/2007 16:11:55

News Letter do CRBio-2


  Dia de limpeza nas praias mobiliza cariocas
G1-Globo online | 17/9/2007 16:08:05

Quem gosta de ficar na praia até o fim da tarde e admirar o pôr-do-sol carioca sabe muito bem como fica a areia após um dia de calor: latinhas, plásticos, garrafas, canudos e até guimbas de cigarro dominam a paisagem.

Mostrar que recolher o lixo no fim do dia é tarefa simples faz parte das ações do Dia Mundial de Limpeza dos Rios e Praias, que levou milhares de voluntários às praias, rios e lagoas do estado do Rio de Janeiro neste sábado (15) para coletar todo tipo de resíduo.

A organização estima que cerca de 15 mil pessoas estejam envolvidas no trabalho de coleta, classificação e reciclagem do lixo em todo o Brasil. A vontade de ajudar a conscientizar os banhistas sobre a importância de manter as praias limpas levou várias famílias, crianças e estudantes à praia do Arpoador, na Zona Sul do Rio.

Trabalho em equipe

Cada membro das equipes de coleta recebeu sacolas e luvas de plástico. Um deles fica responsável por anotar a quantidade de cada tipo de resíduo recolhido. A menina Paula Calvovillas, de 7 anos, assumiu o posto no grupo do pai Paulo Villas e seus colegas de empresa. Paula acompanhava atenta a coleta e não largava a prancheta: "Tem que anotar tudo aqui. Depois vão juntar o de todo mundo", contou ela.

No grupo comandado por Paula estava também José Mauro de Moraes, funcionário da área de meio ambiente de uma das empresas que participa do projeto. Esta já é a oitava vez que José Mauro comparece ao dia de limpeza das praias.

"Esse trabalho é uma questão conceitual. A gente não é maluco de ficar aqui catando lixo. Estamos aqui para mostrar às pessoas que é importante sair da passividade para uma atitude responsável e de comprometimento. É bem verdade que, no fim da coleta, vou ter perdido um quilo e, depois, preciso de um dia pra recuperar a coluna", diverte-se ele.

José Mauro contou que, no fim da coleta, que ocorreu das 10h às 12h, o lixo é separado e as sacolas de todos os voluntários são pesadas.

Coletar, separar e reciclar

O ponto de coleta no Arpoador contava com a presença da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis (ACMR). Jorge Carlos Pereira, um dos integrantes, explicou que o lixo estava sendo separado em contêineres específicos para plásticos, papel e papelão, alumínio e lixo orgânico.

"Depois levamos para a cooperativa para reciclar. A gente espera que vendo a movimentação aqui, as pessoas comecem a se preocupar com o lixo nas praias", disse Jorge Carlos.

No Arpoador, grande parte dos voluntários eram alunos da Escola municipal Joaquim Ribeiro. A diretora adjunta da escola, Elisabeth Lima, contou que a escola participa pela quarta vez do projeto. "As crianças gostam. O grupo que estava comigo foi até o posto oito. Encontramos de tudo no caminho", explicou.

Thainara Rodrigues, aluna de 13 anos da 6ª série, ficou impressionada com a quantidade de plástico e canudos deixados na areia "Bebem muito refrigerante, né?", exclamou ela. E prometeu: "No ano que vem, venho de novo."

Dados vão para a ONU e ajudam na conscientização

No ano de 2006, voluntários brasileiros recolheram mais de 36 mil quilos de material no dia de limpeza. No mundo todo, o volume chegou a 3 milhões de quilos, com a ajuda de 358 mil participantes em cerca de 90 países.

Os dados recolhidos pelos coordenadores de cada cidade são enviados para o Centro de Conservação dos Oceanos (Ocean Conservancy), que criou a iniciativa. O centro encaminha depois as análises para a ONU (Organização das Nações Unidas).



  Estiagem provoca incêndios em vários pontos do Rio
G1-Globo online | 17/9/2007 16:08:29

Os últimos dias de inverno tem sido de sol e calor no Rio. Mas a falta de chuva provoca incêndios e começa a comprometer os reservatórios de água de algumas regiões.


Equipes do Corpo de Bombeiros trabalham para combater cinco focos de incêndio em matas do Rio. Na Região Serrana, onde a situação é mais grave, homens de quartéis da capital e um helicóptero foram deslocados para ajudar a combater as chamas.

Em Teresópolis, um dos condomínios que mais preocupa as autoridades é o Vale dos Pinheiros. Em outro ponto, a situação também é crítica. Na área de proteção ambiental de Petrópolis, o fogo já destruiu o equivalente a trezentos campos de futebol.

Cedae alerta: pode faltar água

Na sexta-feira (14), a Companhia de Águas e Esgotos do Rio (Cedae) fez um alerta sobre a possibilidade de faltar água em algumas regiões do estado por causa do nível muito baixo dos reservatórios.

As regiões que poderão ser prejudicadas são Angra dos Reis, no Sul Fluminense; Teresópolis, na Região Serrana; Magé, na Baixada Fluminense; e Itaboraí e Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

Campanha de limpeza nas praias

O sol forte, no entanto, tirou os cariocas de casa neste sábado (15). Muita gente aproveitou o dia para participar de uma campanha de conscientização ambiental. No Dia Mundial de Limpeza dos Rios e Praias, milhares de voluntários foram às praias, rios e lagoas do estado do Rio para coletar todo tipo de resíduo.



  Litoral do Rio ganha fazenda marinha que criará molusco capaz de constatar poluição no mar
Agência Brasil | 17/9/2007 16:08:53

O Instituto de Ecodesenvolvimento da Baía da Ilha Grande(IED-BIG) inaugura hoje (17) uma fazenda marinha de criação de um tipo de molusco capaz de constatar poluição no mar. É a coquille Saint-Jacques, ou vieira, um espécie nativa da costa brasileira.

A fazenda fica em frente à Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis, litoral sul fluminense, e faz parte do Projeto de Repovoamento Marinho da Baía da Ilha Grande, da Eletronuclear e da Petrobras, que já conta com cerca de 40 outras áreas de produção do molusco e pretende incentivar a maricultura na região.

A coquille Saint-Jacques funciona como um bioindicador, ou seja, por intermédio dela, é possível identificar qualquer alteração nas condições do mar, como a presença de poluentes. O molusco, que quase foi existo em meados dos anos 90, precisa de um mar livre de poluição para se desenvolver.

De acordo com o diretor executivo do IED-BIG, José Luiz Zaganelli, a criação de uma fazenda marinha em frente à central nuclear permite que os pesquisadores monitorem o impacto da usina na região e desperta a consciência ecológica dos moradores.

"A coquille Saint-Jacques, como todo molusco, é um bioindicador - é possível, a qualquer momento, fazer uma análise química do animal e identificar se ele tem alguma contaminação. Se tiver alguma poluição na região, ele vai acusar. Ele é chamado de sentinela do mar", disse Zaganelli.

A iniciativa fornece aos pescadores da região toda a infra-estrutura e suporte técnico necessários para a produção do animal, gerando emprego e renda. Segundo o diretor do projeto, as fazendas marinhas são um negócio lucrativo e não poluente, que agregam desenvolvimento econômico, social e científico.O laboratório do projeto produz anualmente 13 milhões de filhotes do molusco. Em idade adulta, a dúzia do animal chega a ser comercializada a R$ 30.

O projeto, que começou na Ilha Grande, atualmente já existe em sete estados brasileiros. Cerca de 500 famílias são beneficiadas pelo cultivo do molusco e 7 mil pessoas já foram capacitadas em cursos do projeto.



  Escorpiões são campeões do perigo
Ambiente Brasil | 17/9/2007 16:09:23

O Sinitox - Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas acaba de divulgar um relatório com os dados mais recentes sobre intoxicações em humanos no Brasil, referentes a 2005.

As intoxicações por medicamentos, que lideravam os casos até 2004, foram superadas pelos casos envolvendo animais peçonhentos – mais de um terço causado por escorpiões. O Sinitox é coordenado pelo Icict - Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz - Fundação Oswaldo Cruz.

Foram registrados, em 2005, 84.456 casos de intoxicação humana no Brasil. Os dados vieram de 28 dos 34 Centros de Informação e Assistência Toxicológica em atividade no país naquele ano.

Segundo Rosany Bochner, coordenadora do Sinitox, em 2005 os animais peçonhentos responderam por 23.647 (28%) dos casos de intoxicações em seres humanos no Brasil. Desse total, 8.208 (35%) envolveram escorpiões. As serpentes contribuíram com 4.944 (21%), as aranhas com 4.661 (20%) e os demais animais peçonhentos com 5.834 (25%).

Os casos de intoxicações por medicamentos vieram logo atrás, com 26% do total. No entanto, de acordo com a pesquisadora, a inversão das posições pode ser efeito de uma distorção causada pela ausência de dados do Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo (CCI/SP) em 2005.

"O centro de São Paulo é o segundo maior em número de notificações, atrás do centro de Porto Alegre. Tradicionalmente, o centro da capital paulista apresenta cerca de 4 mil intoxicações por medicamentos. Em 2005, o local não participou do levantamento por problemas operacionais e isso pode ter baixado a participação de medicamentos", disse Rosany à Agência Fapesp.

Escorpiões em alta - Segundo a coordenadora do Sinitox, o que mais chamou a atenção nos novos dados é que os escorpiões ultrapassaram – em muito – as serpentes em número de acidentes. "Prevíamos essa tendência desde 2002 e ela começou a aparecer em 2004. Agora, foi confirmado um grande aumento dos acidentes com escorpiões", disse.

A pesquisadora observa também que houve um aumento importante do número de mortes causadas pelo animal. "Em 2004 tivemos quatro óbitos relacionados a acidentes com escorpiões. Em 2005, o número saltou para 16. É um aumento de 300%, na maior parte envolvendo crianças", disse.

Para Rosany Bochner, a expansão de áreas urbanas sem planejamento, solos empobrecidos e pouco acesso ao saneamento básico podem ser razões do aumento de casos de envenenamento por escorpiões.

Os dados do Sinitox destacam que Pernambuco foi o estado que mais registrou acidentes com os escorpiões: cerca de 2,2 mil casos em 2005. Levantamentos anteriores indicaram grande incidência em áreas de pastos, com presença de barrancos e cupinzeiros, que são ocupados por populações de baixa renda.

"Essas populações vivem com pouca infra-estrutura e têm problemas com coleta de lixo. Os escorpiões convivem muito bem com o lixo urbano. Notamos que, nessas áreas, eles abandonam um comportamento típico da espécie, que é o canibalismo. Isso se deve a uma abundância de alimento nessas áreas", disse Rosany.

Segundo a pesquisadora, a maior parte dos problemas está relacionada à espécie Tityus serrulatus, cujos indivíduos podem se reproduzir sozinhos. "Basta um deles ser carregado em uma caixa de frutas, por exemplo, para infestar uma nova área. Ele tem duas crias por ano, cada uma com 20 filhotes. Os hábitos noturnos fazem com que passe despercebido", explicou.

A espécie pode estar entrando em áreas onde não estava presente antes, de acordo com a cientista. "Onde aparece o Tityus serrulatus, não se encontra nenhuma outra espécie, ela prevalece. Ela causa os acidentes mais graves. Acredito que o aumento da presença desse escorpião esteja ligado ao crescente número de óbitos", disse.

Campeões de letalidade - A parcela mais expressiva dos casos de intoxicação está relacionada com animais peçonhentos e medicamentos, mas, segundo o relatório, os agrotóxicos causam o maior número de mortes (33%). Os medicamentos foram responsáveis por 18%, os raticidas por 11% e os animais peçonhentos por 9%.

"O número de mortes por intoxicação cresceu bastante de modo geral. Foram registrados 456 óbitos: 18% a mais em relação a 2004. O agente tóxico mais letal continua sendo o agrotóxico de uso agrícola. Quase 3% dos casos terminam em morte", disse a cientista.

Segundo Rosany, no entanto, o impacto dos agrotóxicos pode ser ainda maior do que o mostrado pelos números. "Os dados só registram os casos agudos. Imaginamos que haja muitos casos crônicos que não são notificados", disse. No total, os agrotóxicos de uso agrícola foram responsáveis por 5.577 notificações.

A pesquisadora da Fiocruz alerta que o segundo agente tóxico mais letal, o raticida, que mata 1,65% dos intoxicados, pode incluir também um agrotóxico de uso agrícola: o produto conhecido popularmente como "chumbinho".

"Esse produto é um agrotóxico de altíssima toxicidade para lavouras de café, por exemplo, que é utilizado clandestinamente como raticida. Muitos dos casos notificados como intoxicação por raticida se referem ao uso desse agrotóxico", explicou Rosany.

A coordenadora do Sinitox explica que em casos de intoxicação é necessário procurar serviço médico. Em caso de dúvidas e esclarecimentos, a população pode entrar em contato com o Disque-Intoxicação da Anvisa. O telefone é 0800-722-6001, a ligação é gratuita e o usuário é atendido por uma das 36 unidades da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat), presente em 19 estados e no Distrito Federal.

"É importante ressaltar que o Disque-Intoxicação não é voltado apenas para a população em geral, que procura primeiros socorros. É uma orientação especializada que pode e deve ser usada pelos médicos que eventualmente tenham dúvidas sobre o procedimento a adotar", destacou a pesquisadora.


  Instituto Acende Brasil alerta para risco de apagão energético em 2011
Ambiente Brasil | 17/9/2007 16:09:49


O risco de o Brasil enfrentar um apagão energético, até 2011, é de 22%, segundo avaliação do presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales. Ele explicou, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, que o risco aceitável, segundo os organismos internacionais, é de 5%. Os dados são de um estudo organizado pelo instituto e divulgado em julho deste ano.

Embora considere alto o risco, Sales disse que isso não significa que haverá novo apagão em 2011. "Esse estudo nos dá o que eu chamo de, não um alerta, não um alarme, no sentido de que devemos abandonar o navio, porque vai afundar, ou seja, não estamos dizendo que com certeza vai haver racionamento, mas dizemos com segurança que o risco de 22% é muito alto, não se pode conviver com ele."

Para ele, os investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) são importantes, mas é preciso investir mais em geração de energia. O PAC prevê investimentos na área de geração de energia de 12.386 megawatts para este ano e para os próximos. Na opinião de Sales, os investimentos ainda são insuficientes. "Supondo que não haja nenhum atraso nas usinas com as quais estamos contando nesse período, que ainda não estão prontas, mesmo assim, estarão faltando cerca de 1.800 megawatts médios", disse.

Sales criticou o que considera falta de transparência do governo na divulgação de informações sobre o risco de um apagão. Segundo ele, o governo vem fazendo os cálculos considerando o risco de apagão, quando, numa situação de falta d'água para girar as turbinas de uma hidrelétrica. "Ele [o governo] considera um deficit único e exclusivamente quando a água acaba no reservatório, quando a usina pára de produzir energia, porque a turbina para de rodar. Ora, país nenhum do mundo vai, na realidade, deixar chegar a uma situação tão dramática quanto essa", afirmou.

Para o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, que também foi entrevistado no programa Revista Brasil, o risco de apagão em 2011 é muito pequeno. Segundo dados do Operador Nacional do Sistema, responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Brasil, o risco de ocorrência de um apagão em 2011 é de 5,9%.

Tolmasquim afirmou que o governo está fazendo investimentos em novas usinas para geração e transmissão de energia com o objetivo de evitar falta de energia nos próximos anos. "As usinas de geração são construídas tanto pelo capital privado como pelo capital estatal, com capacidade de 3.500 megawatts por ano, em média. Tem ano que é mais, tem ano que é menos, é mais ou menos essa média", disse ele.


  Conferência da ONU sobre Desertificação é considerada um "fracasso" por ONGs
Ambiente Brasil | 17/9/2007 16:10:15

As organizações ambientalistas criticaram hoje (sábado) os resultados da oitava Conferência das Partes (COP 8) da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (CNULD), considerada um "fracasso" por não ter aprovado o orçamento para os próximos dois anos nem objetivos concretos.

Os quase 200 países participantes da COP 8, concluída hoje (sábado) apesar de seu encerramento previsto inicialmente para a última sexta-feira, aprovaram uma estratégia para os próximos dez anos mas não chegaram a um acordo sobre o orçamento devido à postura contrária do Japão.

A diretora do programa de Florestas da ONG WWF/Adena, Lourdes Hernández, considerou que a Conferência "fracassou categoricamente", já que foi aprovada uma estratégia sem orçamento previsto e não foram elaborados planos de ação.

Segundo ela, o plano estratégico apresenta soluções mas, por não ter estabelecido um orçamento, corre o risco de se tornar apenas teórico.

Hernández chamou a postura japonesa de "egoísta" e criticou a indiferença do país, que não sofre os efeitos da desertificação, mas é "responsável em grande parte" pelo fenômeno por causa de seu modelo econômico e de desenvolvimento.

A Adena pediu ainda uma melhoria dos mecanismos de participação da sociedade civil nas negociações para garantir que sejam adotadas decisões efetivas e não de acordo com interesses políticos e econômicos, como ocorre agora.

O coordenador do grupo Ecologistas em Ação, Theo Oberhuber, concordou: para ele, a COP 8 "não apenas não representou um ponto de reflexão, mas também fracassou", disse à agência Efe.

A Conferência decidiu hoje (sábado) a realização de uma plenária extraordinária em Nova York nas próximas semanas para tratar do aumento do orçamento inicial, que poderá ser de 5%, segundo o porta-voz do Ecologistas em Ação.

Segundo Oberhuber, este aumento é "ridículo" e manteria a Convenção como "irmã pobre" em relação às outras da ONU sobre Mudança Climática e Biodiversidade. Por isso, ele pediu um aumento de entre 10 e 15%.

Mesmo assim, os ecologistas avaliaram positivamente a Declaração de Madri, lida na noite de sexta-feira pela ministra do Meio Ambiente da Espanha, Cristina Narbona, na qual foi feita uma chamada para que a Convenção de Desertificação estabeleça objetivos concretos.

O diretor-executivo do Greenpeace na Espanha, Juan López de Uralde, também lamentou que a COP 8 não tenha conseguido romper a tendência de "irmã pobre" e considerou que a oportunidade não foi aproveitada adequadamente, embora tenha resistido a usar o termo "fracasso".

Falando à Efe, Uralde criticou a falta de vontade política dos países desenvolvidos, "principalmente" porque os principais atingidos pela desertificação são os países mais pobres do planeta.

Uralde disse que o fato de não terem sido registrados avanços "faz com que a situação continue um pouco na mediocridade na qual a Convenção está imersa".


  REPORTAGEM ESPECIAL: Vinte anos do Protocolo de Montreal podem ser devidamente festejados pelo Brasil
Ambiente Brasil | 17/9/2007 16:10:53

Ontem, 16 de setembro de 2007, completaram-se vinte anos da criação do Protocolo de Montreal, compromisso que definiu uma lista de substâncias com potencial de destruição da Camada de Ozônio, bem como prazos para redução de produção e consumo delas.

Desde então, o Protocolo já sofreu duas revisões - em Londres (junho de 1990) e em Copenhague (novembro de 1992) - nas quais se verificou o aumento da lista das substâncias controladas e redução dos prazos para eliminação de produção e consumo.

Ao longo destas duas décadas, 190 países aderiram ao compromisso de proteção à camada de ozônio, que cumpre um papel fundamental na preservação da vida na Terra, funcionando como um filtro das radiações solares, impedindo que cheguem à superfície grandes quantidades de raios ultravioleta B, causadores de sérios prejuízos à saúde humana (câncer de pele, catarata, debilidade do sistema imunológico) e ao equilíbrio de ecossistemas.

O Brasil aderiu ao Protocolo em 1990. Não só cumpriu metas estabelecidas - mais que isso, antecipou-as. Na 19ª Reunião das Partes do Protocolo de Montreal (MOP 19), que começa hoje na cidade canadense, a Unidade Nacional de Ozônio do Ministério do Meio Ambiente receberá um prêmio, na categoria Implementadores do Protocolo de Montreal.

O reconhecimento internacional se deve a um conjunto de fatos que levaram o Brasil a ser hoje uma das referências na eliminação dos CFCs – os clorofluorcarbonos -, gases de enorme potencial destrutivo à camada de ozônio, anteriormente usados largamente nos refrigeradores e ar-condicionados.

Em 1994, o consumo de CFCs no país foi de 10.500 toneladas. No ano passado, de 480 toneladas. Os países signatários do Protocolo de Montreal comprometeram-se a zerar produção e consumo em 2010. No Brasil, a Resolução Conama 267, de 2000, antecipou essa meta para este ano, 2007. A norma proibiu ainda a fabricação de equipamentos no país que utilizassem os CFCs.

"O único uso permitido a partir deste ano (2007) é nas bombinhas próprias dos asmáticos, o que vai dar em torno de 200 toneladas anuais", disse a AmbienteBrasil Ana Carolina Thomaziello, assessora técnica do Núcleo de Ozônio do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente.

Ela antecipou que, no próximo ano, o Ministério da Saúde vai promover uma campanha para preparar o mercado à adoção de tecnologias alternativas neste uso medicamentoso. "Nos outros setores que utilizavam os CFCs, já está tudo convertido", diz ela, referindo à indústria de espumas, de refrigeração e de ar-condicionados automotivos.

O processo

Desde 2000, quando da edição da Resolução Conama 267, até este ano, só entrou no Brasil o CFC que garantisse o funcionamento de equipamentos antigos. A proposta é coletar o gás deles, levando-os para as chamadas Centrais de Regeneração, que retiram as impurezas da substância, tornando-o o CFC propício a retornar ao mercado – novamente só para equipamentos antigos.
Esse procedimento faz parte do Plano Nacional de Eliminação de CFC, aprovado em 2002 pelo Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal, que carreou ao Brasil recursos da ordem de US$ 26,7 milhões, a serem utilizados até 2010. Hoje, funcionam no país duas Centrais de Regeneração – ambas em São Paulo – e mais três estão previstas para entrar em operação no próximo ano.

"O coração do Plano é treinar mecânicos refrigeristas para coletar esse gás", explica Ana Carolina.

Os bons resultados brasileiros na eliminação dos CFCs atestam que poderes públicos e Indústria podem caminhar harmonicamente na mesma direção, com os estímulos adequados.

No Estado de São Paulo, que responde por cerca de 50% do consumo das chamadas SDOs (substâncias que destróem ozônio), foi criado, em 1995, o
Programa Estadual de Prevenção à Destruição da Camada de Ozônio – Prozonesp -, desenvolvido no âmbito da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo – Cetesb.

Um dos alicerces do Prozonesp foi o esclarecimento. Uma lista eletrônica, com cerca de 3500 internautas de todo o país, discute o tema, também abordado em seminários anuais, palestras em escolas, faculdades e no setor de comercialização dos gases, além da participação do Programa em grandes feiras do ramo refrigerista.

"Realizamos também o trabalho de divulgação da importância de prevenção dos impactos causados pela exposição à radiação UVB, cujo aumento é umas das conseqüências da diminuição da camada de ozônio no planeta, utilizando os mesmos canais de informação pública do programa", disse a AmbienteBrasil Josilene Ferrer, coordenadora do Prozonesp.

O futuro

Apesar destes avanços, o caminho ainda é longo. No setor de refrigeração, o CFC foi substituído pelo HCFC 22 - bem menos prejudicial à camada de ozônio, mas também controlado pelo Protocolo de Montreal – e pelo HFC 134 a, que não tem nenhum efeito sobre a camada de ozônio, mas é um gás causador de efeito estufa.

Quase 100% do setor de espumas adotou o HCFC 141 b e o de ar-condicionados automotivos, o HFC 134 a.

De acordo com o Protocolo, o uso dos HCFCs é permitido até o ano de 2040, com produção e consumo congelados nos patamares de 2015, sem passos intermediários. A proposta de Brasil e Argentina, a ser apresentada esta semana em Montreal, antecipa o congelamento para 2012, com base na produção e no consumo de 2010 – com abandono progressivo, em passos intermediários, até o ano de 2030, restando 0,5% para usos eventuais até 2040.

Conforme os cálculos dos especialistas do Ministério do Meio Ambiente, a mudança nos prazos evitará, entre 2011 e 2040, a emissão de 14 milhões de toneladas de HCFCs.


  REPORTAGEM ESPECIAL: Vinte anos do Protocolo de Montreal podem ser devidamente festejados pelo Brasil
Ambiente Brasil | 17/9/2007 16:10:59

Ontem, 16 de setembro de 2007, completaram-se vinte anos da criação do Protocolo de Montreal, compromisso que definiu uma lista de substâncias com potencial de destruição da Camada de Ozônio, bem como prazos para redução de produção e consumo delas.

Desde então, o Protocolo já sofreu duas revisões - em Londres (junho de 1990) e em Copenhague (novembro de 1992) - nas quais se verificou o aumento da lista das substâncias controladas e redução dos prazos para eliminação de produção e consumo.

Ao longo destas duas décadas, 190 países aderiram ao compromisso de proteção à camada de ozônio, que cumpre um papel fundamental na preservação da vida na Terra, funcionando como um filtro das radiações solares, impedindo que cheguem à superfície grandes quantidades de raios ultravioleta B, causadores de sérios prejuízos à saúde humana (câncer de pele, catarata, debilidade do sistema imunológico) e ao equilíbrio de ecossistemas.

O Brasil aderiu ao Protocolo em 1990. Não só cumpriu metas estabelecidas - mais que isso, antecipou-as. Na 19ª Reunião das Partes do Protocolo de Montreal (MOP 19), que começa hoje na cidade canadense, a Unidade Nacional de Ozônio do Ministério do Meio Ambiente receberá um prêmio, na categoria Implementadores do Protocolo de Montreal.

O reconhecimento internacional se deve a um conjunto de fatos que levaram o Brasil a ser hoje uma das referências na eliminação dos CFCs – os clorofluorcarbonos -, gases de enorme potencial destrutivo à camada de ozônio, anteriormente usados largamente nos refrigeradores e ar-condicionados.

Em 1994, o consumo de CFCs no país foi de 10.500 toneladas. No ano passado, de 480 toneladas. Os países signatários do Protocolo de Montreal comprometeram-se a zerar produção e consumo em 2010. No Brasil, a Resolução Conama 267, de 2000, antecipou essa meta para este ano, 2007. A norma proibiu ainda a fabricação de equipamentos no país que utilizassem os CFCs.

"O único uso permitido a partir deste ano (2007) é nas bombinhas próprias dos asmáticos, o que vai dar em torno de 200 toneladas anuais", disse a AmbienteBrasil Ana Carolina Thomaziello, assessora técnica do Núcleo de Ozônio do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente.

Ela antecipou que, no próximo ano, o Ministério da Saúde vai promover uma campanha para preparar o mercado à adoção de tecnologias alternativas neste uso medicamentoso. "Nos outros setores que utilizavam os CFCs, já está tudo convertido", diz ela, referindo à indústria de espumas, de refrigeração e de ar-condicionados automotivos.

O processo

Desde 2000, quando da edição da Resolução Conama 267, até este ano, só entrou no Brasil o CFC que garantisse o funcionamento de equipamentos antigos. A proposta é coletar o gás deles, levando-os para as chamadas Centrais de Regeneração, que retiram as impurezas da substância, tornando-o o CFC propício a retornar ao mercado – novamente só para equipamentos antigos.
Esse procedimento faz parte do Plano Nacional de Eliminação de CFC, aprovado em 2002 pelo Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal, que carreou ao Brasil recursos da ordem de US$ 26,7 milhões, a serem utilizados até 2010. Hoje, funcionam no país duas Centrais de Regeneração – ambas em São Paulo – e mais três estão previstas para entrar em operação no próximo ano.

"O coração do Plano é treinar mecânicos refrigeristas para coletar esse gás", explica Ana Carolina.

Os bons resultados brasileiros na eliminação dos CFCs atestam que poderes públicos e Indústria podem caminhar harmonicamente na mesma direção, com os estímulos adequados.

No Estado de São Paulo, que responde por cerca de 50% do consumo das chamadas SDOs (substâncias que destróem ozônio), foi criado, em 1995, o
Programa Estadual de Prevenção à Destruição da Camada de Ozônio – Prozonesp -, desenvolvido no âmbito da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo – Cetesb.

Um dos alicerces do Prozonesp foi o esclarecimento. Uma lista eletrônica, com cerca de 3500 internautas de todo o país, discute o tema, também abordado em seminários anuais, palestras em escolas, faculdades e no setor de comercialização dos gases, além da participação do Programa em grandes feiras do ramo refrigerista.

"Realizamos também o trabalho de divulgação da importância de prevenção dos impactos causados pela exposição à radiação UVB, cujo aumento é umas das conseqüências da diminuição da camada de ozônio no planeta, utilizando os mesmos canais de informação pública do programa", disse a AmbienteBrasil Josilene Ferrer, coordenadora do Prozonesp.

O futuro

Apesar destes avanços, o caminho ainda é longo. No setor de refrigeração, o CFC foi substituído pelo HCFC 22 - bem menos prejudicial à camada de ozônio, mas também controlado pelo Protocolo de Montreal – e pelo HFC 134 a, que não tem nenhum efeito sobre a camada de ozônio, mas é um gás causador de efeito estufa.

Quase 100% do setor de espumas adotou o HCFC 141 b e o de ar-condicionados automotivos, o HFC 134 a.

De acordo com o Protocolo, o uso dos HCFCs é permitido até o ano de 2040, com produção e consumo congelados nos patamares de 2015, sem passos intermediários. A proposta de Brasil e Argentina, a ser apresentada esta semana em Montreal, antecipa o congelamento para 2012, com base na produção e no consumo de 2010 – com abandono progressivo, em passos intermediários, até o ano de 2030, restando 0,5% para usos eventuais até 2040.

Conforme os cálculos dos especialistas do Ministério do Meio Ambiente, a mudança nos prazos evitará, entre 2011 e 2040, a emissão de 14 milhões de toneladas de HCFCs.


  REPORTAGEM ESPECIAL: Vinte anos do Protocolo de Montreal podem ser devidamente festejados pelo Brasil
Ambiente Brasil | 17/9/2007 16:10:59

Ontem, 16 de setembro de 2007, completaram-se vinte anos da criação do Protocolo de Montreal, compromisso que definiu uma lista de substâncias com potencial de destruição da Camada de Ozônio, bem como prazos para redução de produção e consumo delas.

Desde então, o Protocolo já sofreu duas revisões - em Londres (junho de 1990) e em Copenhague (novembro de 1992) - nas quais se verificou o aumento da lista das substâncias controladas e redução dos prazos para eliminação de produção e consumo.

Ao longo destas duas décadas, 190 países aderiram ao compromisso de proteção à camada de ozônio, que cumpre um papel fundamental na preservação da vida na Terra, funcionando como um filtro das radiações solares, impedindo que cheguem à superfície grandes quantidades de raios ultravioleta B, causadores de sérios prejuízos à saúde humana (câncer de pele, catarata, debilidade do sistema imunológico) e ao equilíbrio de ecossistemas.

O Brasil aderiu ao Protocolo em 1990. Não só cumpriu metas estabelecidas - mais que isso, antecipou-as. Na 19ª Reunião das Partes do Protocolo de Montreal (MOP 19), que começa hoje na cidade canadense, a Unidade Nacional de Ozônio do Ministério do Meio Ambiente receberá um prêmio, na categoria Implementadores do Protocolo de Montreal.

O reconhecimento internacional se deve a um conjunto de fatos que levaram o Brasil a ser hoje uma das referências na eliminação dos CFCs – os clorofluorcarbonos -, gases de enorme potencial destrutivo à camada de ozônio, anteriormente usados largamente nos refrigeradores e ar-condicionados.

Em 1994, o consumo de CFCs no país foi de 10.500 toneladas. No ano passado, de 480 toneladas. Os países signatários do Protocolo de Montreal comprometeram-se a zerar produção e consumo em 2010. No Brasil, a Resolução Conama 267, de 2000, antecipou essa meta para este ano, 2007. A norma proibiu ainda a fabricação de equipamentos no país que utilizassem os CFCs.

"O único uso permitido a partir deste ano (2007) é nas bombinhas próprias dos asmáticos, o que vai dar em torno de 200 toneladas anuais", disse a AmbienteBrasil Ana Carolina Thomaziello, assessora técnica do Núcleo de Ozônio do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente.

Ela antecipou que, no próximo ano, o Ministério da Saúde vai promover uma campanha para preparar o mercado à adoção de tecnologias alternativas neste uso medicamentoso. "Nos outros setores que utilizavam os CFCs, já está tudo convertido", diz ela, referindo à indústria de espumas, de refrigeração e de ar-condicionados automotivos.

O processo

Desde 2000, quando da edição da Resolução Conama 267, até este ano, só entrou no Brasil o CFC que garantisse o funcionamento de equipamentos antigos. A proposta é coletar o gás deles, levando-os para as chamadas Centrais de Regeneração, que retiram as impurezas da substância, tornando-o o CFC propício a retornar ao mercado – novamente só para equipamentos antigos.
Esse procedimento faz parte do Plano Nacional de Eliminação de CFC, aprovado em 2002 pelo Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal, que carreou ao Brasil recursos da ordem de US$ 26,7 milhões, a serem utilizados até 2010. Hoje, funcionam no país duas Centrais de Regeneração – ambas em São Paulo – e mais três estão previstas para entrar em operação no próximo ano.

"O coração do Plano é treinar mecânicos refrigeristas para coletar esse gás", explica Ana Carolina.

Os bons resultados brasileiros na eliminação dos CFCs atestam que poderes públicos e Indústria podem caminhar harmonicamente na mesma direção, com os estímulos adequados.

No Estado de São Paulo, que responde por cerca de 50% do consumo das chamadas SDOs (substâncias que destróem ozônio), foi criado, em 1995, o
Programa Estadual de Prevenção à Destruição da Camada de Ozônio – Prozonesp -, desenvolvido no âmbito da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo – Cetesb.

Um dos alicerces do Prozonesp foi o esclarecimento. Uma lista eletrônica, com cerca de 3500 internautas de todo o país, discute o tema, também abordado em seminários anuais, palestras em escolas, faculdades e no setor de comercialização dos gases, além da participação do Programa em grandes feiras do ramo refrigerista.

"Realizamos também o trabalho de divulgação da importância de prevenção dos impactos causados pela exposição à radiação UVB, cujo aumento é umas das conseqüências da diminuição da camada de ozônio no planeta, utilizando os mesmos canais de informação pública do programa", disse a AmbienteBrasil Josilene Ferrer, coordenadora do Prozonesp.

O futuro

Apesar destes avanços, o caminho ainda é longo. No setor de refrigeração, o CFC foi substituído pelo HCFC 22 - bem menos prejudicial à camada de ozônio, mas também controlado pelo Protocolo de Montreal – e pelo HFC 134 a, que não tem nenhum efeito sobre a camada de ozônio, mas é um gás causador de efeito estufa.

Quase 100% do setor de espumas adotou o HCFC 141 b e o de ar-condicionados automotivos, o HFC 134 a.

De acordo com o Protocolo, o uso dos HCFCs é permitido até o ano de 2040, com produção e consumo congelados nos patamares de 2015, sem passos intermediários. A proposta de Brasil e Argentina, a ser apresentada esta semana em Montreal, antecipa o congelamento para 2012, com base na produção e no consumo de 2010 – com abandono progressivo, em passos intermediários, até o ano de 2030, restando 0,5% para usos eventuais até 2040.

Conforme os cálculos dos especialistas do Ministério do Meio Ambiente, a mudança nos prazos evitará, entre 2011 e 2040, a emissão de 14 milhões de toneladas de HCFCs.


  Gelo no Oceano Ártico atinge o menor nível já registrado
Estadão | 17/9/2007 16:11:42

PARIS - A área coberta por gelo no Oceano Ártico atingiu a menor extensão já registrada desde que começaram a ser feitas imagens de satélite da região, há quase 30 anos. Com isso, a Passagem do Noroeste - uma rota marítima entre Europa e Ásia, procurada por exploradores ao longo dos séculos e tida como um mito - em breve poderá estar aberta, informa nota divulgada pela Agência Espacial Européia (ESA).
O gelo do Ártico amplia sua extensão naturalmente a cada inverno, e encolhe no verão, mas a taxa de perda desde 1978, quando começaram os registros de satélite, acelerou-se. A rota mais direta para a Passagem do Noroeste, pelo norte do Canadá, está plenamente navegável, enquanto que a Passagem do Nordeste, ao longo da costa da Sibéria, continua parcialmente fechada pelo gelo.

Até agora, previa-se que a Passagem do Noroeste completa permaneceria fechada, mesmo durante o verão, por conta do gelo acumulado ao longo dos anos, mas especialistas agora acreditam que ela poderá se abrir de vez.

A baixa recorde anterior no gelo do Ártico se deu em 2005, mas mesmo então a rota direta pelo Canadá não chegou a se abrir por completo.




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Enviado em 17/9/2007 16:11:55

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